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Polícia Civil e Semma realizam operação de combate a crimes ambientais em Rurópolis

Moradores da zona rural do município denunciam uma empresa responsável pela exploração de piçarras. A extração provocou degradação ambiental na região que atuava.

Operação integrada combate crimes ambientais em zona rural de Rurópolis — Foto: Ascom/Semma
Operação integrada combate crimes ambientais em zona rural de Rurópolis — Foto: Ascom/Semma
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Sob o comando do delegado Ariosnaldo da Silva Vital Filho, a Polícia Civil de Rurópolis têm atuado em parceria com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma) no combate aos crimes ambientais no município de Rurópolis, sudoeste do Pará. As ações da operação iniciaram no dia 5 de agosto de 2022.

Moradores da região de uma comunidade da zona rural do município, denunciaram aos órgãos de segurança que uma empresa estava realizando extração de piçarra em uma área de fazenda mediante a um acordo contratual que ao término não foi cumprido a cláusula que diz respeito à recuperação da área explorada e a execução de medidas de contenção das águas pluviais para impedir erosão e danos ambientais na região.

Uma equipe de fiscais da Semma acompanhada de um engenheiro florestal e policiais civis se deslocaram até o local do denunciado onde constataram que uma grande área de extração de cascalho com aproximadamente 5,3 hectares não foi recuperada.

Danos ambientais causados pela extração de piçarra  — Foto: Ascom/Semma
Danos ambientais causados pela extração de piçarra — Foto: Ascom/Semma

O local acabou se degradando devido às grandes erosões pela falta de cobertura vegetal. No local os fiscais avistaram uma grande cratera e o assoreamento de um córrego e uma nascente foram afetadas que deixou a área imprópria para criação de animais. Por conta disso, a empresa foi autuada por crimes ambientais e multada com valor de R$ 500 mil.

Segundo o denunciante, a exploração foi finalizada em junho de 2020 e desde o encerramento das obras e a retirada de todo o maquinário, os encarregados buscaram soluções para área mas não obtiveram respostas.

A Semma suspeita que a empresa extraiu cascalho de uma área próxima de uma torre de distribuição de energia trazendo riscos à estrutura que atualmente se encontra em risco devido as erosões causadas pelas chuvas que pode tombar a torre e os rompimentos dos cabos podendo deixar a população da zona urbana sem energia elétrica.

Base de torre de transmissão de energia elétrica afetada pela erosão  — Foto: Ascom/Semma
Base de torre de transmissão de energia elétrica afetada pela erosão — Foto: Ascom/Semma

A empresa não está mais instalada no município e em razão da gravidade da situação e dos riscos que podem gerar à população foi realizada uma denúncia na Delegacia de Polícia Civil de Rurópolis. A polícia instaurou inquérito para investigar o caso com parceria da Semma e estão tomando as providências cabíveis.

A Polícia Civil solicitou ao Centro de Perícias Científicas a realização de um levantamento nos locais que a empresa atuou para fazer um balanço da dimensão das áreas degradadas, grau de risco e a existência de outros crimes para dar continuada nas investigações.

As diligências policiais estão sendo realizadas com parceria dos delegados de polícia civil Ariosnaldo da Silva Vital Filho e Davison Santos, Secretário de Meio Ambiente Marciano Lira e equipe de fiscais, técnicos e engenheiros da Semma de Rurópolis.

Com informações do G1 Santarém

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