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Polícia Federal e Ibama deflagram operação contra extração ilegal de madeira em terra indígena

Uma pessoa foi presa em flagrante por crime ambiental

Foram mobilizados 20 policiais e quatro servidores do Ibama para a missão (Divulgação/PF)
Foram mobilizados 20 policiais e quatro servidores do Ibama para a missão (Divulgação/PF)
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Na última terça-feira (24), a Polícia Federal Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) desmobilizam extração ilegal de madeira na Terra Indígena do Alto Rio Guamá, no nordeste do Pará, no âmbito da Operação Amazônia Viva. O resultado foi uma prisão em flagrante por crime ambiental, além de apreensões e inutilização de maquinário usado na derrubada da floresta em área da União. O próximo passo será identificar os responsáveis pelo crime.

A pessoa presa dirigia um trator que continha madeira irregular, motosserra e três jacarés pequenos capturados. O veículo foi inutilizado pelo Ibama, conforme previsão legal, uma vez que era inviável retirá-lo da área. A motosserra foi apreendida; os animais, soltos na natureza; e o motorista levado para ser autuado por crime ambiental na Superintendência da Polícia Federal em Belém, sendo liberado mediante pagamento de fiança.

Foram mobilizados 20 policiais e quatro servidores do Ibama para a missão. Trabalhadores na exploração irregular costumam fugir ao perceber a chegada da polícia e em alguns casos, tentam interromper o fluxo das estradas com pedras e sucatas, para atrasar a chegada da operação.

O lado oeste da Terra Indígena, próximo ao município Nova Esperança do Piriá, sofre com a exploração ilegal crônica. A situação já tem sido denunciada por associação de índios, que acusam serrarias da região. A Polícia Federal tem inquéritos para investigar a situação e já havia feito operações para combater o crime. A operação visa apoiar o trabalho do Ibama na proteção do meio ambiente indígena, instruir inquéritos em andamento e, se for o caso, abrir novos inquéritos para apurar sobre a extração ilegal de madeira.

Fonte: O Liberal

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