Nesta quarta-feira, 3, a Polícia Federal (PF) deflagrou uma operação que resultou na prisão do ex-major do Exército Ailton Gonçalves Moraes Barros. Em mensagens do ex-major, reveladas pela polícia, ele afirma conhecer o mandante da morte da vereadora e ativista Marielle Franco, no Rio de Janeiro. A informação foi confirmada pelo Metrópoles.
A operação da PF investiga esquema de falsificação de dados de vacinação contra covid-19 envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-ajudante de ordens Mauro Cid. Ailton Barros foi preso, durante a manhã, por suspeita de participação na adulteração de vacinas. O esquema de registros falsos envolvia postos de saúde no município de Duque de Caixas (RJ).
No ano passado, Barros concorreu pelo PL-RJ a uma vaga como deputado estadual no Rio de Janeiro e se apresentava como “01 do Bolsonaro” na campanha. Eleito suplente, ele tem diversas fotos em rede social ao lado do ex-presidente. Ele também foi oficial da Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), mas seguia carreira civil nos últimos anos. Em 2020, foi candidato a vereador pelo PRTB.
Em março de 2022, Barros foi exonerado de um cargo de assessor que ocupava na Casa Civil do governo do Rio de Janeiro.
Fonte: O Liberal