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Reservatórios brasileiros se aproximam do nível mínimo para geração de energia

Foto: Reprodução/TV Globo
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Os níveis dos principais reservatórios brasileiros seguem baixando de forma contínua, o que preocupa especialistas devidi o país enfrentar a pior crise hídrica dos últimos 91 anos. Nas regiões Sudeste e Centro Oeste, que concentram o equivalente a 70% de toda a água do país, o nível médio dos reservatórios já é inferior a 20%. Os dados foram divulgados pela ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) na última terça-feira, 7.

Os reservatórios de água das usinas hidrelétricas devem operar com, pelo menos, 10% da sua capacidade para funcionar. De acordo com o ONS, abaixo desse percentual, as turbinas ficam comprometidas e há o risco de suspensão repentina do fornecimento de energia.

Riscos

Atualmente, a usina de Furnas, uma das mais importantes do país, opera com 16,38% da sua capacidade e a pior situação é registrada em Itumbiara, que possui apenas 10,29% do seu volume. Segundo o relatório divulgado pelo ONS em agosto de 20121, o Brasil terá deficit de potência no SIN (Sistema Interligado Nacional) a partir de outubro. 

A previsão é que o deficit de potência no Brasil seja de 3.824 MW no mês de outubro e 3.746 MW em novembro. De acordo com o operador, será necessário o aumento da oferta de energia em cerca de 5,5 GWmed de setembro a novembro de 2021 para cobrir o consumo.

No entanto, o deficit de energia não representa um apagão, mas sim que as usinas não vão conseguir atender à demanda em horários de pico. Até o momento, o Ministério de Minas e Energia afasta as hipóteses de racionamento e apagão e responsabilizam a falta de chuvas pelo problema, pedindo para que a população economize. Segundo ele, os reservatórios ficarão ainda mais baixos até o final do ano e não voltarão ao patamar normal até dezembro.

Além disso, no final de agosto, foi anunciada a criação da bandeira de “escassez hídrica”, que representa um adicional de R$ 14,20 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. Em contrapartida, também anunciou um programa de bônus para incentivar a redução do consumo de clientes residenciais e de pequenos comércios (atendidos por distribuidoras). 

Com informações do G1

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