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Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência alerta população e indica medidas preventivas

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A Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência, de 1 a 8 de fevereiro, foi instituída através da Lei 13.798, de 3 de janeiro de 2019, e tem o objetivo de conscientizar e divulgar para a população informações e medidas preventivas sobre o assunto.

De acordo com uma pesquisa do Nascer Brasil (2016), do Ministério da Saúde, 66% das gravidezes em adolescentes são consideradas indesejadas. A médica ginecologista Ronísie Lopes explica que conversar abertamente sobre o assunto ajuda a prevenir a gravidez na adolescência.

A ginecologista cita ainda que as doenças sexualmente transmissíveis também preocupam. “Outra questão que eu acho que previne demais, Trazer para esse adolescente uma perspectiva de futuro. O que eu notava quando eu trabalhava no [Sistema Único de Saúde] SUS era que uma parte carente da população não tinha uma perspectiva de vida, então ter um filho não era nada que atrapalhasse ou que influenciasse no futuro, porque ela não vislumbrava um futuro. Devemos mostrar que existe, sim, um futuro e uma perspectiva dele”.

Dados

O Estatuto da Criança e do Adolescente define como criança quem tem até 12 anos incompletos e como adolescente, quem tem idade entre 12 e 18 anos.

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS)  divulgados em fevereiro de 2018 revelam que, na América Latina e no Caribe, a taxa de gravidez entre adolescentes é a segunda mais alta do mundo, superada apenas pela média da África Subsaariana. Na América Latina e no Caribe, ocorrem anualmente, em média, 66,5 nascimentos para cada 1 mil meninas com idade entre 15 e 19 anos, enquanto o índice mundial é de 46 nascimentos entre cada 1 mil meninas.

Levantamento do Ministério da Saúde fechado em 2017 informa que, somente em 2015, foram 546.529 os nascidos vivos de mães com idade entre 10 e 19 anos. A taxa apresentou, em 11 anos, queda de 17% no Brasil, conforme a base do Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (Sinasc), já que, em 2004, foram registrados 661.290 nascimentos.

Naquele ano, o número de crianças nascidas de mães adolescentes nessa faixa etária representou 18% dos 3 milhões de nascidos vivos no país. O balanço do ministério mostra que a região com maior prevalência de gravidez precoce, em 2015, foi o Nordeste (180.072 – 32%), seguida pelo Sudeste (179.213 – 32%).

Fonte: Agência Brasil

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