O encontro promovido pela Secretaria Municipal de Educação (Semed) aconteceu na última segunda-feira, 4 de agosto, e reuniu mais de 100 profissionais da educação, além de representantes de órgãos que integram a rede de proteção infantojuvenil do município. O Ministério Público do Estado do Pará foi representado pela promotora Monique Nathyane Coelho Queiroz, responsável pela 4ª Promotoria de Justiça da Infância e Juventude de Altamira.
Realizada no auditório da Semed, a reunião teve como objetivo principal capacitar os servidores da rede municipal de ensino para a identificação de sinais de abuso sexual em crianças e adolescentes, além de discutir os procedimentos legais e os encaminhamentos adequados aos órgãos competentes.
Participaram da formação representantes dos Conselhos Tutelares, CREAS, Secretaria Municipal de Saúde, Secretaria de Assistência Social, Delegacia Especializada no Atendimento à Criança e ao Adolescente (DEACA), Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM), setor psicossocial do Fórum de Altamira, Parapaz e demais instituições parceiras.
Durante o turno da manhã, foram discutidos os principais indicadores físicos, comportamentais e emocionais relacionados à violência sexual, bem como o papel legal dos educadores diante de casos suspeitos ou confirmados, conforme previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Também foi apresentado o fluxo interinstitucional de atendimento adotado em Altamira, destacando a importância de uma atuação articulada, célere e humanizada entre os órgãos envolvidos.
No período da tarde, a programação foi dedicada à análise de estudos de caso práticos, baseados em situações reais vivenciadas no ambiente escolar. A atividade permitiu a aplicação dos conhecimentos teóricos, além de fomentar o diálogo entre os profissionais e reforçar os mecanismos de cooperação da rede de proteção.
A reunião reforçou o compromisso das instituições com a proteção integral de crianças e adolescentes, além de evidenciar a importância de ações conjuntas no enfrentamento da violência sexual no município.
Com informações do MPPA























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