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Senado volta a discutir criação do estado do Tapajós nesta quarta-feira

Foto: Agência Brasil
Foto: Agência Brasil
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O Brasil pode ganhar um novo estado, e nesta quarta-feira, 24, a pauta volta a ser discutida pela comissão do Senado.Um projeto de criação de Tapajós, que se tornaria a 28ª unidade federativa do país, está em tramitação no Senado. O processo é complexo e passa por várias instituições políticas.

Na última quarta-feira, 17, após o relator Plínio Valério (PSDB-AM) dar parecer favorável à realização de uma consulta à população do Pará, o projeto entrou em pauta na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), mas não chegou a ser votado por conta de um pedido de vistas do senador Jader Barbalho.

Por que dividir o estado?

A disputa sobre a divisão do estado começou efetivamente como projeto ainda nos anos 1990, para a formação de mais dois estados: Tapajós e Carajás.

Em 2011, foi realizado o primeiro plebiscito sobre o tema, mas 66,08% rejeitaram a criação do estado de Tapajós e 66,59% disseram “não” para a criação do estado de Carajás.

Em 2019, foi iniciado um novo processo para ouvir a população, mas com intuito de criar apenas o estado de Tapajós. Segundo o presidente do Instituto Cidadão Pró Estado do Tapajós (ICPet), Jean Carlos Leitão, a região oeste do Pará recebe poucos investimentos.
 
Apesar da contabilização dos votos do estado mostrar que 66,08% dos paraenses rejeitaram a proposta de dividir o território em três estados em 2011, as regiões onde seriam os estados Tapajós e Carajás indicaram a divisão, tendo expressiva votação pelo “sim” nas cidades de Santarém e Marabá, respectivas capitais dos novos estados.

Já em Belém o cenário foi diferente, tendo o “não” como maioria dos votos para o desmembramento do Pará.

Fonte: Portal Roma News

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Comments 1

  1. Wagner Magno says:

    Criação dos Estados de Carajás e Tapajós com a finalidade de criar cargos e mecanismos para destruição da Amazônia e seu potencial mineral e ambiental. Projetos políticos propostos por mega empresários e latifundiários monocultores da soja e e plantações de produtos para fabricação de biodiesel. Sobrando aos pequenos agricultores e povos originários e tradicionais bagaços, terras reviradas pela mineração empobrecida pela monocultura e esturricada por mega agrocupecuaristas residentes no sul e sudeste brasileiro, quando não , investidores estrangeiros especuladores descomprometidos com o desenvolvimento da região amazonica ao contrário preocupados com lucros como as grandes redes de supermercados e rede de farmácias que estão causando a falência de empresários locais e gerando excessivo desemprego e a exploração de mãos de obras baratas como a exemplo da Cargill, as empresas de frango no Mato Grosso etc.
    Que está por trás desses projetos não é a vontade do povo mas raposas velhas e fétidas, rapinas carniceiras, indiferentes ao desenvolvimento humano dos povos da Amazônia Paraense. Todos associados aos projetos de privatização e venda dos potenciais produtivos da mineração, agrário e da biodiversidade amazonica orquestrado pelo governo federal, inimigo do povo brasileiro e ardorosos amante do capital internacional responsável pela miséria em todo mundo. Portanto, não a mais esse projeto carniceiro de divisão e criação de mais misérias na Amazônia.

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