A Polícia Civil (PC) prendeu sete pessoas suspeitas de ligação com uma facção criminosa. A prisão ocorreu nesta sexta-feira (31), em Cachoeira do Arari, no Marajó, durante a segunda fase da operação ‘Desmancha Vermelho’.
Ao todo, foram cumpridos sete mandados de prisão preventiva e sete mandados de busca e apreensão nos bairros Choque e Petrópolis, na zona urbana da cidade.
Segundo a PC, o objetivo era desmantelar uma organização criminosa, que controlava e distribuía drogas no município.
“Através de uma investigação minuciosa foi identificado as principais lideranças de uma facção criminosa nacional com sede na cidade marajoara. Foi notado que, após o desmantelamento do principal chefe dessa organização criminosa, na cidade do RJ, houve a articulação mais intensa desse tipo de organização nas cidades do interior, principalmente no Marajó”, explicou a corporação.
Os alvos dessa operação já respondiam a outros processos por crimes de tráfico e associação ao tráfico, além de outros crimes, como informou a polícia.
Esquema
A investigação mostrou que, quando membros do grupo criminoso, presos anteriormente em Cachoeira do Arari, eram transferidos para o sistema penal em Belém, a facção organizava os integrantes no interior do presídio, para trabalhar com a gerência da grupo no município, distribuindo funções e comandos locais.
Além disso, as apurações também denotaram que os presos estipulavam mensalidade para cada associado e faziam um tribunal do crime para os que não seguiam as regras ou atrasavam a mensalidade imposta.
Apreensão
De acordo com a PC, durante a operação foram apreendidos os seguintes itens:
– 10 celulares;
– 19 petecas de material análogo a óxi;
– 1 tablet de maconha prensada (154 gramas);
– 10 aparelhos móveis (celular);
– 2 veículos automotores de duas rodas;
– R$ 68 em notas;
– R$ 13,55 em moedas;
– 1 caderno de anotação de dívidas de tráfico;
– 3 relógios;
– 1 pen drive;
– 2 cordões
– e 3 pulseiras de material metálico.
Os presos estão a disposição da Justiça de Cachoeira do Arari, onde vão passar por audiência de custódia. As investigações continuam com os objetos apreendidos, conforme pontuou a PC.
Fonte: G1 Pará