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Taxa de analfabetismo vem caindo no Pará, mas ainda permanece alta (8,8%), aponta Pnad Domiciliar do IBGE

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A taxa de analfabetismo diminui gradativamente no Estado do Pará, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Entre pessoas de 15 ou mais anos de idade, em 2019 a taxa caiu para 8,8%, redução significativa quando comparada ao ano de 2016, em que a taxa era de 9,2%. No entanto, entre os idosos (60 anos ou mais) o analfabetismo ainda é uma realidade comum, com taxa de 26,7%.

Entre os estados da Região Norte, o Pará ainda ocupa a terceira posição entre as maiores taxas de analfabetismo (8,8%), ficando abaixo apenas do Acre (11,1%) e do Tocantins (9,7%). As menores taxas de analfabetismo estão em Roraima (5%), no Amazonas (5,4%) e no Amapá (5,5%).

Mulheres no Pará estudam mais que os homens 
O número médio de anos de estudos entre as mulheres continua maior que o dos homens no Pará, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
São apresentados os resultados do questionário anual de educação com referência no segundo trimestre de 2019, com algumas comparações com resultados anteriores.
Enquanto os homens no Pará com 15 anos ou mais costumam estudar em média 8 anos e meio, as mulheres na mesma faixa etária estudam aproximadamente 9 anos e meio.
O nível de instrução dos moradores do Pará também tem aumentado: em 2016 o percentual de pessoas com 25 anos ou mais e ensino superior completo era de 9% e em 2019 pulou para 11%.
Os dados presumem que o acesso ao ensino superior tem sido cada vez maior, no entanto, não se distribuem igualmente pela população: 20% da popualção branca tem superior completo, em contrapartida 9% da população preta ou parda possui o mesmo nível de instrução.
Iniciada em 2012, a PNAD Contínua faz levantamento trimestralmente, por meio do questionário básico, informações sobre as características básicas de educação para as pessoas de 5 anos ou mais de idade.
Escolarização é mais acentuada entre crianças até 14 anos
A maior taxa de escolarização foi identificada entre os 6 e 14 anos, período em que 99% da população declarou estudar. À medida em que a idade vai avançando, a taxa de escolarização vai diminuindo, registrando 32% entre os 18 e 24 anos e caindo para 5% aos 25 anos ou mais.
A pesquisa indica também que no Norte o contato com a educação inicia a partir de idades mais avançadas. Enquanto de 2 a 3 anos a taxa de escolarização é de 32%, de 4 a 6 anos a taxa sobe para aproximadamente 86%. O principal motivo apontado é “por opção dos pais”.
A taxa de escolarização se manteve equilibrada entre a população branca (31,7%) e a população preta ou parda (32,3%).
Atraso no ensino médio entre jovens 
Em 2019, 96,5% das crianças e adolescentes de 6 a 14 anos estavam na faixa etária ideal para o curso frequentado. De forma geral, percebe-se que eles se mantêm adequadamente na idade/etapa correta nos anos iniciais do ensino fundamental, porém ao passar para os anos finais, o atraso começa a acentuar.
Os jovens, pessoas de 18 a 24 anos de idade, são aquelas que idealmente estariam frequentando o ensino superior, caso completassem a educação escolar básica na idade adequada. Contudo, o atraso no ensino médio aparece bem mais acentuado, com apenas 57% dos adoslescentes entre 15 e 17 anos na série regular. Consequentemente, muitos jovens entre 18 e 24 anos já não frequentavam mais a escola e alguns ainda estavam frequentando as etapas da educação básica obrigatória.
Desse modo, a taxa de jovens no ensino superior é a mais baixa entre as ideais para a idade: 17%. Quando desdobrado em raças, outra diferença se acentua: enquanto 25% dos jovens brancos estão no ensino superior, 15% dos jovens negros estão na mesma etapa.
Fonte: IBGE

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