Uma película comestível ultrafina que aumenta o tempo de gôndola de alimentos nos supermercados sem alto custo. Este projeto, denominado Revfood, foi criado por estudantes da Universidade Federal do Pará (UFPA) durante o Academic Working Capital (AWC), programa do Instituto TIM que estimula o empreendedorismo nas universidades, transformando trabalhos de conclusão de curso (TCC) em startups de base tecnológica.
Recentemente, os jovens apresentaram seu produto a investidores-anjo, em um evento que encerra o ciclo do programa em São Paulo. A ideia inovadora e sustentável surgiu em meio a projetos do curso de Engenharia de Bioprocessos da UFPA e no AWC ganhou corpo como uma solução já comprovada de revestimento comestível, feito de produtos naturais, para manter a durabilidade de alimentos perecíveis.
“Participar do evento do AWC em São Paulo foi fantástico, especialmente por nos permitir uma conexão com pessoas de todo o Brasil, o que vai definir o futuro da Revfood, com uma abertura gigantesca para o mercado. O Instituto TIM foi o principal articulador com outras entidades, além de ter propiciado metodologias muito práticas voltadas à ciência. Graças à iniciativa, estamos saindo para o mercado com um produto finalizado e que vai beneficiar a sociedade como um todo”, explicou o estudante paraense Jonas Cunha da Silva, de 25 anos, um dos desenvolvedores do produto.
Ao longo dos últimos seis meses, a sétima edição do AWC ofereceu uma trilha de aprendizagem, por meio de mentorias com profissionais renomados das áreas de inovação e empreendedorismo, workshops e apoio financeiro. O objetivo era que os universitários selecionados pelo programa transformassem seus Trabalhos de Conclusão de Curso (TCCs) em produtos ou serviços de base tecnológica, terminando a graduação já com a possibilidade de iniciar um negócio inovador. O resultado é apresentado em formato de “pitch” na Feira de Investimentos do AWC, onde potenciais investidores-anjo conhecem os projetos dos estudantes.
“O AWC vem, desde 2015, estimulando universitários a pensarem na tecnologia como habilitadora de mudanças importantes na sociedade e transformarem a sua inovação em uma oportunidade de carreira. As startups são parte importante do mundo de negócios no país e o empreendedorismo precisa ser estimulado nos ambientes escolares. Por isso, já apoiamos mais de 400 universitários de todo o país com esse programa, que permitiu a criação de 66 startups”, comenta Mario Girasole, presidente do Instituto TIM.
Sobre o Instituto TIM
O Instituto TIM tem como missão criar e potencializar recursos e estratégias para a democratização da ciência, tecnologia e inovação, promovendo o desenvolvimento humano. Define sua atuação em projetos focados em quatro pilares: Ensino (projetos educacionais para crianças e jovens); Aplicações (soluções em software livre); Inclusão (difusão do conhecimento) e Trabalho (novas oportunidades de atuação e capacitação). Em parceria com diversas instituições federais e aproximadamente 70 secretarias municipais e estaduais, como de Educação, Cultura e Planejamento em todo o País, as ações do Instituto TIM já alcançaram cerca de 500 municípios, em todos os 26 estados e Distrito Federal, beneficiando mais de 700 mil pessoas, especialmente, crianças de 6 a 12 anos. Para mais informações: institutotim.org.br.