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Vacinação contra a covid-19 para professores ainda não tem data de início

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A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) informou, na noite desta quinta-feira (20), que o plano de vacinação contra a covid-19 para profissionais da educação “está sendo concluído em discussões entre a Sespa, Seduc [Secretaria de Estado de Educação], MPE [Ministério Público do Estado do Pará] e sindicatos envolvidos”. A nota da secretaria afirma que, em breve, esse plano de imunização será divulgado com o detalhamento.

Na quarta-feira (19), o governador Helder Barbalho anunciou, por meio de vídeo na redes sociais, que o governo do Estado começaria a distribuir, a partir desta quinta-feira, 50 mil doses do imunizante da Oxford/AstraZeneca, produzido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), para que os municípios pudessem iniciar a vacinação das primeiras categorias de profissionais da educação, começando pelas áreas do ensino infantil e fundamental. Entretanto, a Sespa não confirmou se a distribuição realmente já começou.

Segundo o governador, em comentário no Twitter, “a vacinação será para profissionais da educação de todo o Estado, de instituições públicas e privadas”. E o detalhamento sobre esse calendário bem como a execução dele ficarão sob a responsabilidade de cada prefeitura.

Após mais de um ano com as aulas presenciais suspensas por conta da pandemia, o Pará deve começar a planejar o retorno dessas atividades a partir do início da imunização desses profissionais. A expectativa, ainda segundo o vídeo do governador, é que o planejamento de retorno deve ser estabelecido com 15 dias após a aplicação da primeira dose.

Três meses de intervalo

Diferentemente da CoronaVac, que tem um intervalo de 28 dias entre as doses, a vacina de Oxford/AstraZeneca/Fiocruz tem intervalo de três meses entre as duas doses. Para garantir que quem tomou a primeira dose esteja completamente imunizado, o Ministério da Saúde, em parceria com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), orienta sobre a estratégia de busca ativa por essas pessoas, a fim de que elas completem o esquema vacinal, garantindo a eficácia completa do imunizante.

De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Educação Pública do Estado do Pará (Sintepp) em Belém, é fundamental que os primeiros vacinados no plano de imunização da categoria sejam os trabalhadores administrativos, Auxiliares de Serviços Gerais (ASG) e demais funcionários que estão obrigados aos trabalho presencial durante a pandemia, seja nas escolas e na sede. Ainda segundo o Sintepp Belém, “o retorno das aulas presenciais só será possível com a imunização completa do conjunto dos trabalhadores em educação e comunidade escolar”.

Em nota divulgada na terça-feira (18), o Sindicato Estabelecimentos Particulares Ensino do Estado Pará (Sinepe) informou que “está colaborando com a equipe do Governo do Estado, viabilizando dados e informações, trabalhando junto com a organização num esforço grande para que todos os profissionais da educação sejam vacinados”.

Fonte: O Liberal

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