Dois homens, incluindo um menor de idade, são acusados de roubar duas motocicletas na noite desta terça-feira (26/11), na zona rural de Vitória do Xingu, no sudoeste do Pará.
O primeiro roubo ocorreu por volta das 20h30, na comunidade Leonardo D’Vinci, localizada no km 18 da BR-230. Os suspeitos levaram uma motocicleta modelo Honda Biz, de cor vermelha.
Após o crime, os assaltantes seguiram pela rodovia Transamazônica em direção à balsa, na Comunidade de Belo Monte, e entraram no travessão do km 55, ramal que dá acesso ao Sítio Pimental. Lá, os criminosos abordaram um jovem que retornava do trabalho para a aldeia Pakisamba, onde reside. Durante a ação, os suspeitos roubaram também sua motocicleta, uma Honda Bros, e ainda efetuaram dois disparos contra o jovem.
A Polícia Militar foi acionada e iniciou buscas pelos suspeitos. Com informações obtidas no local do primeiro roubo, os policiais foram ao travessão do km 55. Durante a patrulha, avistaram o farol de uma motocicleta vindo em direção à viatura, a cerca de 800 metros de distância. Subitamente, o farol foi apagado em meio à escuridão.
Suspeitando da situação, os policiais desembarcaram da viatura e localizaram um jovem de 17 anos, deitado no chão tentando se esconder. O menor foi abordado e confessou participação nos roubos, tanto da Honda Biz no km 18 quanto da Honda Bros no km 55.
Ao ser questionado, o adolescente afirmou não saber o nome do comparsa, mas revelou que ele estaria na vila próxima ao travessão. O menor foi conduzido à Delegacia de Polícia Civil em Altamira, onde segue à disposição da Justiça.
O jovem, que além de ter sua motocicleta roubada foi baleado durante a ação criminosa, foi socorrido e encaminhado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Altamira. Devido à gravidade dos ferimentos, ele deverá ser transferido para o Hospital Regional da Transamazônica.
As motocicletas roubadas já foram recuperadas pela Polícia Militar e serão devolvidas aos proprietários nos próximos dias.
O caso segue sob investigação para localizar o outro suspeito envolvido nos crimes.
Por Wilson Soares – A Voz do Xingu