O Parque Zoobotânico do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG), o mais antigo do Brasil, começou uma campanha de financiamento coletivo par conseguir reformar os recintos das aves. As aves do parque podem ser encontradas ao ar livre ou em cinco recintos, que precisam ser modernizados. As obras para a ampliação da infraestrutura dos abrigos começaram, mas faltam recursos para finalizar os serviços.
O Museu Goeldi conta com um apoio do BNDES, que investirá mais R$ 2 para cada real doado neste projeto. A meta é conseguir R$ 86 mil reais, mas apenas 10% foi arrecadado até o momento. Caso a instituição não consiga o valor necessário, retornará as doações para os voluntários.
As contribuições são feitas junto ao ProGoeldi, programa da sociedade civil de apoio ao MPEG, coordenado pelo Instituto Peabiru, uma entidade sem fins lucrativos com sede em Belém. Para contribuir é só acessar a campanha no site da instituição.
O espaço, que já tem quase 125 anos, recebe aves vítimas de desmatamento, maus tratos, comércio e cativeiro ilegal. Em meio a duas mil plantas, os animais ali abrigados encontram cuidados médicos, tratamento adequado.
Entenda o projeto
O espaço é um refúgio para animais diversos e tem 23 diferentes espécies de aves. Fundado em 1895, é o mais antigo zoobotânico brasileiro.
É também referência de pesquisa em ciências naturais e humanas relacionadas à Amazônia e se propõe a melhorar a estrutura que acolhe os animais, além de ampliar as estratégias para compartilhar conhecimentos com os cerca de 300 mil visitantes anuais sobre a importância da conservação da natureza.
Atualmente, alguns dos recintos para avifauna já estão em reforma para aumentar altura e largura. O financiamento é feito para garantir a inclusão da renovação e a ampliação de todos os recintos, permitindo a instalação de suportes que vão melhorar o bem-estar dos animais, que vai melhorar o manejo reprodutivo e sanitário.
Fonte: G1 Pará