Dois servidores do Hospital Geral de Paraupebas, no sudeste do Pará, foram exonerados após um vídeo íntimo, gravado dentro de um consultório, vazar nas redes sociais. Durante o plantão, na última segunda-feira (23), um médico gravou outra servidora fazendo sexo oral nele durante o horário de trabalho e enquanto pacientes esperavam atendimento. A informação foi confirmada pela Prefeitura de Parauapebas.
O vídeo viralizou rapidamente. Na manhã de terça-feira (24), o Conselho Municipal de Saúde de Parauapebas tomou conhecimento do caso e emitiu uma nota de repúdio, devido à “profunda indignação ao ato de promiscuidade e desrespeito ao local de trabalho e aos usuários, praticados por servidores nas dependências do Hospital Municipal”.
O caso chegou à Câmara Municipal de Parauapebas, que denunciou o médico ao Conselho Regional de Medicina do Pará (CRM-PA). Por nota, a entidade informou:
“O CRM-PA instaurou procedimento para apurar o fato ocorrido no Hospital Geral de Parauapebas. O CRM-PA reitera que todos os procedimentos relacionados às denúncias éticas nos Conselhos Regionais de Medicina são sigilosos, de acordo com o artigo 1º, do Código de Processo Ético Profissional, garantindo ao médico o direito à ampla defesa e ao contraditório”, diz a nota.
Confira o posicionamento da Prefeitura de Parauapebas na íntegra
“Em resposta à nota emitida pelo Conselho Municipal de Saúde de Parauapebas na manhã desta terça-feira, 24, repudiando a conduta absolutamente inadequada de dois servidores públicos no exercício de suas funções, a Prefeitura de Parauapebas, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) informa que:
A gestão municipal tomou conhecimento dos fatos após o referido vídeo viralizar na internet. A conduta praticada não corresponde com a postura exigida pelas normas internas da instituição, indo de encontro também às normas estabelecidas no Estatuto dos Servidores Públicos de Parauapebas.
Diante dos fatos, a prefeitura informa que os responsáveis foram exonerados do quadro de funcionários deste município. Reitera o compromisso de não compactuar com esse tipo de comportamento e continuará zelando pelo cumprimento das normas, que são essenciais para a manutenção da ordem”
Fonte: O Liberal