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Polícia desmonta grupo de extermínio e grilagem de terras em Anapu, no Pará

Foto: Divulgação/PC
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Equipes da Polícia Civil do Pará prenderam na última terça-feira (9 julho 2024), três pessoas investigadas por fazer parte de um grupo de extermínio e grilagem de terras na zona rural do município de Anapu, na região sudoeste do estado.

Um dos presos foi identificado como Bergues Amorim Chaves, apontado como líder da milícia. Ele seria de alta periculosidade. Após ser localizado no centro da cidade, Bergues levou os policiais até o travessão Virola – Jabota, num acampamento onde parte do grupo se escondia. No local também havia um possível cemitério clandestino com restos mortais de pessoas assassinadas.

Para chegar ao local, que é de difícil acesso, as equipes das Polícias Civil e Científica levaram mais de quatro horas. Na área foram encontradas ossadas em duas covas rasas, sem o crânio. A Polícia acredita que as vítimas tenham sido decapitadas e que as cabeças foram levadas para os mandantes como prova da execução dos crimes encomendados. A principal suspeita é que as vítimas foram executadas devido a conflitos agrários nos municípios de Anapu, Pacajá e Senador José Porfírio.

Durante a operação Àpia, feita em conjunto pela Delegacia de Repressão a Facções Criminosas e Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais, foram apreendidos uma pistola, um revólver, munições, um colete da Polícia Civil, rádios comunicadores, além de drogas e sementes que seriam usadas para plantação.

Além do líder do grupo criminoso, foram presos em flagrante Francisco das Chagas Bezerra e Josiane da Costa Baía. Após os procedimentos na Delegacia de Anapu, os presos foram transferidos para o Complexo Penitenciário de Vitória do Xingu, onde permanecerão à disposição da justiça.

As ossadas foram encaminhadas ao Instituto Médico Legal (IML) em Altamira para exames que poderão identificar as vítimas. Também foram feitas perícias no local em que os restos mortais foram enterrados.

As investigações do caso continuam sob a responsabilidade da Superintendência Regional da Polícia Civil do Xingu.

Por Wilson Soares – A Voz do Xingu

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