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Polícia Civil do Pará prende suspeito de liderar garimpo ilegal em operação “Black Gold”

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A Polícia Civil do Estado do Pará prendeu, neste sábado (14/9), um suspeito de liderar um garimpo ilegal na região de Santarém durante a 4ª fase da Operação “Black Gold”. 

A operação foi realizada pela Diretoria de Polícia do Interior, pela Delegacia de Conflitos Agrários de Santarém, com o apoio da Superintendência Regional, do Núcleo de Apoio à Investigação do Baixo e Médio Amazonas e do Grupamento Aéreo de Segurança Pública (GRAESP). 

O objetivo da ação foi cumprir mandados de prisão temporária, realizar buscas e apreensões domiciliares e quebrar sigilos telefônicos para desarticular o garimpo ilegal.

A investigação começou após lideranças do Projeto de Assentamento de Desenvolvimento Sustentável (APARAÍ) e do Sindicato de Trabalhadores Rurais de Alenquer (STRA) denunciarem à Delegacia de Conflitos Agrários (DECA) de Santarém que estavam sendo ameaçadas após realizarem denúncias sobre crimes ambientais cometidos por invasores que exploravam madeira e minério de forma ilegal e desordenada. A advogada que representa essas lideranças também foi alvo de ameaças.

Durante diligências de campo, foi constatada a existência de uma pista clandestina e uma área de garimpo ilegal, onde havia significativa degradação ambiental. Na 3ª fase da Operação “Black Gold”, a polícia já havia apreendido uma arma de fogo, motosserras e destruído acampamentos e instrumentos usados pelos criminosos, além de avaliar a pista clandestina para posterior destruição.

Já nesta 4ª fase, o suspeito foi preso em flagrante por porte ilegal de arma de fogo e é apontado como um dos responsáveis pelo garimpo ilegal, além de ser acusado de ameaçar e constranger ilegalmente as lideranças comunitárias e a advogada. Durante o cumprimento das medidas judiciais, foram apreendidos um telefone celular e diversos documentos.

As investigações prosseguem para identificar e prender outros envolvidos nos crimes de ameaça, constrangimento ilegal, associação criminosa e crimes ambientais, que já foram comprovados por perícias técnicas. O garimpo ilegal foi novamente desarticulado, com a destruição de insumos e de acampamentos clandestinos, uma vez que os investigados reiteraram suas práticas criminosas.

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