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Cinco garimpeiros morrem em confronto durante ação do Ibama em terra indígena

A operação na TI Sararé conta com o apoio de três aeronaves

As equipes federais apreenderam seis armas. (PRF)
As equipes federais apreenderam seis armas. (PRF)
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Confrontos entre garimpeiros e agentes do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na Terra Indígena Sararé, no Mato Grosso, na madrugada deste sábado (28 setembro), resultaram na morte de cinco garimpeiros, segundo órgãos oficiais.

“As equipes federais apreenderam seis armas em posse dos criminosos, incluindo um fuzil 5.56mm, uma submetralhadora, uma espingarda calibre 12, duas pistolas e um revólver, além de munições, miras refletivas e carregadores”, informou a PRF em nota.

Até o momento a operação, que conta com o apoio de três aeronaves, destruiu 30 escavadeiras, 22 caminhonetes, dois caminhões, uma pá-carregadeira, seis motocicletas, 25 acampamentos e aproximadamente 5 mil litros de combustível. Diversos motores e outros equipamentos utilizados no garimpo também foram inutilizados pelas equipes federais.

Na última segunda-feira (23/9), ao menos quatro pessoas já haviam morrido e uma ficado ferida durante confrontos entre grupos criminosos rivais que operam na área.

A Terra Indígena Sararé, com 67 mil hectares, é uma das mais atingidas pelo garimpo ilegal no Brasil, segundo a PRF. Habitada por grupos indígenas da etnia Nambiquara, a área já perdeu mais de 1,9 mil hectares para a mineração ilegal de ouro desde 2021. Em 2023, o Ibama destruiu cerca de 200 escavadeiras envolvidas nessas atividades criminosas na região.

Com informações da Agência Gov

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