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‘A ferida está aberta na família’ diz irmão de bancário amapaense morto com 37 facadas no PA

Luiz Miranda de Oliveira foi morto no dia 10 de agosto em Santa Cruz do Arari. Principal suspeita é a Ellen Caroline de Oliveira, companheira da vítima.

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“Agiu de forma fria e calculista”, assim Ronaldo Miranda, irmão do bancário Luiz Miranda Oliveira, descreveu a morte de seu irmão ao g1 Amapá. Caso aconteceu no dia 10 de agosto, em Santa Cruz do Arari, aproximadamente 7 horas de Belém.

A principal suspeita do crime é Ellen Caroline de Oliveira, companheira de Luiz, que desde o dia do crime está foragida, e contra ela, consta um mandado de prisão preventiva em aberto. 

Ellen está sendo procurada pela Polícia Civil do Amapá em parceria com a Polícia do Pará, após informações de que depois do crime ela tenha fugido para Macapá. 

Em uma entrevista exclusiva ao portal g1 Amapá, Ronaldo Miranda, diz que o crime foi premeditado por Ellen.

“Esse é um fato. Trabalha-se com a ideia que ela premeditou tudo, entende? E depois evadiu-se do local. É Impactante e assustador, a ferida está aberta na família”, afirmou. 

Ronaldo relatou ainda, que o casal não costumava brigar. Segundo ele, Luiz e Ellen tiveram uma relação de 9 anos e depois se separaram. Eles teriam reatado há um pouco mais de 3 meses.

O crime chama atenção das autoridades e choca a família pela forma que foi cometido. O amapaense foi morto com aproximadamente 37 facadas. 

“Um crime brutal. Ela desferiu 37 facadas em seu companheiro e simplesmente fugiu”, disse o delegado Ronaldo Coelho, responsável pelas investigações. 

Luiz Miranda e Ronaldo Mirando  — Foto: Arquivo Pessoal/Reprodução
Luiz Miranda e Ronaldo Mirando — Foto: Arquivo Pessoal/Reprodução

No dia do crime 

As investigações iniciais apontaram que o crime tenha ocorrido durante a madrugada. O corpo foi encontrado após a gerente geral do banco e chefe de Luiz se preocupar com a ausência dele no trabalho e ir até a residência do funcionário. 

Luiz e Ronaldo trabalhavam no mesmo banco. Após receber a notícia, Ronaldo se deslocou até a casa do irmão. Segundo ele, alguns pertences de Luiz sumiram da casa, como cartões de crédito e celular. 

Ao ser questionado sobre como Ellen teria agido, Ronaldo detalhou: 

“Após cometer o crime, ela fugiu para a capital Belém, ela registrou um boletim de ocorrência  na Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM) alegando legítima defesa, mas omitiu várias informações, dentre elas o possível envenenamento antes de desferir os golpes, entende?” 

Para a família, antes de ser golpeado com 37 facadas, Luiz foi envenenado com soda cáustica. 

“Também outro fato é a questão de ela ter ido ao supermercado um dia antes e comprado soda cáustica. Sabe onde foi encontrada a soda? Dentro do frasco de iogurte, na cena do crime”, informou Ronaldo. 

Ellen e Luiz tinham um ciclo social bem movimentado. Nas redes sociais o casal costumava ser bem ativo com postagens. 

Ellen Caroline e Luiz Oliveira  — Foto: Arquivo Pessoal/Reprodução
Ellen Caroline e Luiz Oliveira — Foto: Arquivo Pessoal/Reprodução

Após o crime, a família não teve mais contato com Ellen. Segundo os familiares, ela trocou de chip e excluiu as redes sociais. A Polícia Civil instaurou inquérito e trata o caso como “crime passional”.

“Ele tinha acabado de fazer o aniversário da mamãe de 70 anos. Isso é assustador! A família está chocada e abalada. Porque imagina você perder um familiar, um rapaz jovem, um cara que cheio de energia positiva e do nada a vida dele ser ceifada de maneira covarde e brutal”, relembrou. 

Luiz Oliveira foi morto com 37 facadas.  — Foto: Arquivo Pessoal/Reprodução
Luiz Oliveira foi morto com 37 facadas. — Foto: Arquivo Pessoal/Reprodução

Investigações

O crime está sendo investigado pelas polícias civis do Amapá e Pará. O delegado Ronaldo Coelho, responsável pelo caso no Amapá, afirmou que ainda não há informações sobre o paradeiro da companheira de Luiz. 

“Existe um informe de que ela veio para Macapá procurar auxílio de familiares. Já fizemos várias buscas e não a localizamos mas estamos empenhados, e, em contato com a polícia do Pará para acharmos ela”, afirmou o Delegado Ronaldo Coelho. 

A Polícia Civil do Amapá solicita ajuda da população para encontrar a suspeita. Denúncias podem ser feitas pelo 190. 

Fonte: G1 Pará

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