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A situação das comunidades terapêuticas no Pará, foi tema da reuniões com os ministros da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres e da Cidadania, João Roma, em Brasília

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A pauta foi apresentada pelo diretor do Centro de Renovação Resgatando Vidas, localizado entre os municípios de Altamira e Vitória do Xingu, oeste paraense, Leandro Machado.

O Resgatando Vidas acolhe dependentes químicos de várias regiões do Pará e de outros estados brasileiros.

A preocupação de Machado é com a alta demanda de dependentes químicos no oeste paraense e a necessidade que se tem para manter os residentes em tratamento.

De acordo com o diretor do Centro, 90% dos residentes tem despesa custeada pelo próprio Centro. Ou as famílias não têm como arcar com as despesas ou o dependente químico e abandonado.

Hoje o Resgatando Vidas atende em média 50 homens, acompanhados por profissionais de diversas áreas, médicos, psicólogo, assistente social   e agora em parceria com a Prefeitura de Vitória do Xingu, os residentes podem retornar à sala de aula.

O Resgatando Vidas é o único Centro ao longo de quase 20 municípios com a capacidade de atendimento até 60 homens e com uma equipe de profissionais capacitada para o atendimento.

 Os Centros mais próximos do Resgatando Vidas e com a mesma   capacidade de atendimento estão localizados em Santarém e depois só na capital Belém.

Foto: Divulgação

Já estamos sendo solicitados para em parceria atendermos dependentes químicos em um Centro em Canaã dos Carajás e Itupiranga, sudeste paraense, e em Itaituba, oeste “Precisamos acessar recursos federais, precisamos cuidar destas pessoas, depender de álcool e de drogas é uma doença terrível que destrói não só quem faz uso de substâncias, mas toda a família.  Fui usuário por quase 20 anos, quase destruí tudo, inclusive tentei suicídio”, afirmou Machado.

Por Iolanda Lopes – Resgatando Vidas

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