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Após 3 meses internada com covid-19 no Regional da Transamazônica, mãe reencontra filhas

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Apaciente Claudia Gomes de Moura, de 49 anos, recebeu alta médica após ficar 92 dias internada. Pode-se dizer que ela “pulou uma fogueira”: esteve com 90% dos pulmões comprometidos,  ficou  Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Regional Público da Transamazônica (HRPT), em Altamira, no Pará, e foi intubada e submetida a traqueostomia.

Apesar de toda tensão e sofrimento, Cláudia saiu para rever as quatro filhas, entre 19 e 29 anos. A irmã da paciente, Helenice Gomes de Moura, acompanhou todo o processo de internação e manteve o relacionamento diariamente com a equipe assistencial do hospital. Foi ela também que estava na recepção aguardando a saída de Claudia. No reencontro, não escondeu a emoção: “sentimento de gratidão pela vida dela. Gratidão por todos os profissionais terem cuidado tão bem da minha irmã. Eu vi o sofrimento dela por três meses, essa é uma doença muito séria.

Helenice, muito comovida, contou que a cada ligação por telefone, sentia uma “mistura de tristeza e esperança”. Ao ver a irmã viva depois de tanto tempo, ela fez também um pedido a todos, principalmente a quem ainda duvida dos riscos da covid-19. “Mantenham o cuidado, o distanciamento. Tenham amor ao próximo”, alerta.

Recuperados

Cláudia deu entrada no HRPT no dia 31 de janeiro e é parte dos mais de 450 pacientes recuperados da doença no Regional Público da Transamazônica, desde o mês de abril do ano passado. A unidade também é responsável pelo acolhimento às famílias que diariamente são informadas sobre o estado de saúde e tratamento por meio de boletins médicos transmitidos por telefone.

“A alta de Cláudia representa uma conquista especial para o hospital. Foram três meses de luta, perseverança e muita dedicação”, disse o diretor hospitalar do HRPT, Edson Primo. Ele destacou que o hospital conta com cerca de 150 colaboradores, entre médicos intensivistas, enfermeiros, técnicos de Enfermagem, fisioterapeutas, assistentes sociais e auxiliares de higiene e limpeza.O secretário de Saúde do Pará, Romulo Rodovalho, afirma que o HRPT tem sido uma unidade estratégica para o atendimento à população da região do Xingu. “O hospital promoveu uma adaptação estrutural para receber os doentes de coronavírus mais graves e ajudou a evitar distante o risco de colapso no sistema de saúde nessa região”, avaliou.

SUS

Com atendimento 100% gratuito pelo SUS (Sistema Único de Saúde), o Hospital é referência no tratamento da Covid-19 para nove municípios da Região de integração Xingu O HRPT possui certificação máxima de qualidade, ONA 3 Acreditado com Excelência, concedida pela Organização Nacional de Acreditação (ONA), um reconhecimento que atesta a qualidade dos serviços prestados à população.

Fonte: DOL

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