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Após ser denunciada à Justiça pelo colega parlamentar, vereadora de Altamira exige a reabertura da CPI da Educação

A decisão da vereadora Socorro do Carmo em pedir a reabertura das investigações, pode ser a primeira prova de fogo para os atuais vereadores, já que muitos são novatos no Legislativo

Vereadora Socorro do Carmo - Foto: Ronaldo Santos
Vereadora Socorro do Carmo - Foto: Ronaldo Santos
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Depois de ser intimada pela Justiça de Altamira à participar de uma audiência, em que cobra da vereadora Socorro do Carmo (PSDB), uma indenização no valor de R$ 41.800 (quarenta e um mil e oitocentos reais) por ela ter usado indevidamente a imagem do colega parlamentar Roni Heck (MDB), a vereadora e enfermeira Socorro do Carmo, que também é líder do governo na Câmara Municipal de Altamira, resolveu convocar a imprensa e anunciar que estava solicitando ao presidente da Casa de Leis, Silvano Fortunato, a reabertura da CPI que investigava os supostos desvios de recursos do Fundeb de Altamira, no período em que o vereador Roni Heck e sua esposa Márcia Danielle, estiveram à frente da Secretaria Municipal de Educação, na gestão de Domingos Juvenil (MDB).

Ofício protocolado pela vereadora junto à presidência da Casa de Leis

A CPI da Educação de Altamira chegou a ser criada em maio do ano passado pela Câmara Municipal, depois que a Polícia Civil do distrito de Castelo de Sonhos flagrou uma carreta de material de construção, no valor de mais de R$ 200 mil reais, sendo descarregada na residência do vereador Roni Heck, naquele distrito.

A Polícia Federal também realizou uma operação de busca e apreensão de computadores e documentos no gabinete do vereador na Câmara Municipal e na sede da Secretaria de Educação do município. Na época ninguém foi preso devido a pandemia, mas as investigações continuam no Ministério Público e na Polícia Federal.

O vereador Roni Heck, a esposa Márcia Danielle, que também exerceu o cargo de secretária de Educação e o empresário que vendeu o material de construção já foram denunciados à justiça pela Polícia Civil de Castelo de Sonhos, por crime de peculato, que é o crime em que a pessoa se apropria da função pública que exerce para desviar bens a que tem acesso, em razão de seu cargo.

Apesar da grande repercussão do caso, a maioria dos vereadores na época decidiu votar pelo arquivamento da CPI. O preço disso, foi que a maioria dos parlamentares acabou não conseguindo se reeleger, outros nem mesmo saíram candidatos, mas alguns ainda conseguiram permanecer na atual gestão, inclusive como secretário municipal.

A decisão da vereadora Socorro do Carmo em pedir a reabertura das investigações, pode ser a primeira prova de fogo para os atuais vereadores, já que muitos são novatos no Legislativo, e prometeram aos seus eleitores nas últimas eleições, que seriam diferentes.

Vereadora Socorro lendo o pedido de reabertura da CPI – Foto: Ronaldo Santos

Resta agora, saber quem vai assinar a lista do pedido da CPI, pois para que ela seja reaberta é necessário pelo menos 08 (oito) assinaturas.

Por Wilson Soares – A Voz do Xingu

Fotos: Ronaldo Santos – Assessor de Imprensa da Vereadora

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