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Delegado fala sobre investigação do caso de adolescente encontrada morta dentro de casa em Pacajá, no Pará

Foto: Reprodução
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O caso de Gabriela Lopes de Andrade, adolescente que foi assassinada dentro da própria casa no bairro Novo Horizonte, em Pacajá, sudoeste do Pará, na noite da última segunda-feira, 11, chocou a comunidade pela brutalidade e o delegado Robson Mendes, superintendente de Polícia Civil da Região do Lago (9Risp) contou detalhes da investigação que levou à prisão de dois suspeitos, nessa quinta- feira 14.

Gabriela foi encontrada pela irmã, na manhã da terça-feira, 12 de setembro, dia em que a adolescente completaria 17 anos. Ela estava sozinha em casa quando teve a residência invadida no meio da noite. A Polícia Civil foi acionada. O corpo foi achado sem roupa e apresentava sinais de estrangulamento e abuso sexual, ainda não confirmados pela Polícia Cientifica que realizou perícia.

Em entrevista, o delegado do caso explicou a linha de investigação e o que encontraram no local do crime. “A linha de investigação era de que havia grande chance de os autores, ou o autor, não serem do convívio da vítima porque houve arrombamento, a vítima lutou corporalmente com ele, portanto, a vítima também lesionou esse suposto autor ou autores. Próximo a casa, possivelmente antes ou depois do crime um dos autores teria defecado. Achamos um cocô preto, o que sugere para algumas linhas de investigação”, revelou Robson Mendes ao Portal Trans Notícias.

Ainda segundo ele, as informações foram levantadas e depoimentos de testemunhas foram colhidos para que a investigação chegasse aos dois suspeitos: Cláudio Sobrinho, conhecido como o “Grande”, e Francisco Eurivam Gomes da Silva, que atende pelos apelidos de “Dez” e “Sal”. “As testemunhas relataram que presenciaram os suspeitos oferecendo um celular. Lá na casa, o autor cometeu o homicídio e subtraiu o celular da vítima e, no dia seguinte, as testemunhas relataram que o viram vendendo o celular”, disse.

O delegado ainda contou que testesmunhas confirmaram ter visto dois indivídios andando pelas proximidades da casa da vitima e que um dos suspeitos estava hospedado em um hotel conhecido na cidade. E segundo o relato, ele teria falado que “comeu uma mulher à força com outro colega”.

Os dois suspeitos ainda não foram ouvidos, mas serão interrogados. “Não podemos dizer que eles são culpados porque ainda estamos em fase de investigação, mas há vários elementos, vários indícios de que eles estejam envolvidos nesse crime grave e trágico”, afirmou o delegado.

O corpo de Gabriela Lopes foi encaminhado para a perícia e houve coleta de material deixado e, ainda de acordo com o delegado Robson Mendes, vários vestigios que podem confrontar os vestigios foram colhidos.

A Polícia Civil tem o prazo de 30 dias para concluir as investigações e os suspeitos estão à disposição da Justiça.

Fonte: Roma News

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