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Estudantes pretos, pardos e indígenas são 78,4% na UFPa

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Os alunos da Universidade Federal do Pará (UFPa) são de famílias de baixa renda, primeiros da casa a ingressar no ensino superior e muitos vivem em torno do campus. É o que revelou a Pesquisa do Perfil Socioeconômico dos Estudantes das Instituições Federais de Ensino Superior divulgada nesta terça-feira, 04.

A UFPa é a maior universidade do País em número de graduação com mais de 51 mil estudantes em 12 campi e dezenas de polos universitários, que alcançam mais de 60 municípios paraenses. Desses, 55% não trabalham e não estão à procura de trabalho, 21 ,1% não trabalham e estão à procura de um emprego, e 23,9% trabalham.

A maioria dos universitários tem entre 18 e 24 anos de idade. Cerca de 20,2% entre 25 e 30 anos. Os idosos são a minoria: pessoas entre 41 e 75 anos são 0,9%, entre os matriculados na instituição federal.

Diversidade

A pesquisa revelou que os alunos pretos, pardos e indígenas são 78,4% da população estudantil. Do total, 86,2% são cisgêneros, isto é, indivíduos que se identificam, em todos os aspectos, com o “gênero de nascença”, enquanto 0,4% são transsexuais.

Os heterossexuais estão em maioria. Mais de 70% dos alunos declararam sentir atração pelo sexo oposto, enquanto 7,8% dos alunos são homossexuais e 7,5%, bissexuais.

A pesquisa

Os dados da pesquisa realizada no primeiro semestre de 2018 são fundamentais por gerarem subsídios para políticas públicas e diagnóstico de como está constituído o corpo discente das instituições federais de Ensino Superior, com a finalidade de auxiliar, sobretudo, nas demandas de assistência estudantil.

A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) e o Fórum Nacional de Pró-Reitores de Assistência Estudantil (FONAPRACE) foram os responsáveis pelo estudo.

Portal Roma News

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