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Ministério da Saúde antecipa ação contra gripe no Norte e anuncia envio 2,7 milhões de doses ao Pará

Antecipação ocorre na região Norte que enfrenta um período de chuvas intenso e, consequentemente, um aumento dos casos de influenza.

Foto: Governo do Estado de São Paulo/Divulgação
Foto: Governo do Estado de São Paulo/Divulgação
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A vacinação contra influenza, a gripe comum, começará mais cedo neste ano para os estados da região Norte do país. O Pará vai receber 2,7 milhões de doses a partir da próxima semana. O anúncio foi feito na sexta-feira (10) pela ministra da Saúde, Nísia Trindade, em coletiva de imprensa.

A antecipação ocorre por uma especificidade da região Norte, que enfrenta um período de chuvas intenso a partir de abril e, consequentemente, um aumento dos casos de influenza desse mês em diante. Além disso, a região também tem mais áreas de difícil acesso, o que requer uma logística de vacinação mais complexa.

“O Brasil é muito desigual, e não se pode ter um calendário único de vacinação. Nós estamos antecipando na Região Norte porque lá eles sofrem com a questão do vírus de influenza de forma antecipada”, explicou a ministra.

A previsão é de que o restante do país comece a vacinar contra a influenza a partir de abril. No entanto, os grupos prioritários são os mesmos em todo o Brasil:

• crianças com idades de 6 meses a menores de 6 anos;

• gestantes;

• puérperas;

• povos indígenas;

• trabalhadores da saúde;

• pessoas maiores de 60 anos;

• professores de escolas públicas e privadas;

• pessoas com doenças crônicas;

• pessoas com deficiência permanente;

• profissionais das forças de segurança e salvamento;

• integrantes das forças armadas;

• caminhoneiros e caminhoneiras;

• trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso;

• trabalhadores portuários;

• funcionários do sistema prisional;

• adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas;

• população privada de liberdade.

Composição da vacina

A vacinação contra a influenza é realizada anualmente seguindo os critérios do Programa Nacional de Imunizações (PNI). Os imunizantes utilizados no Sistema Único de Saúde (SUS) são trivalentes, produzidos pelo Instituto Butantan e distribuídos para toda a rede pública de saúde. Além disso, a composição da vacina muda a cada ano, de acordo com as cepas do vírus que mais circulam no momento, informadas nas orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Para 2023, em conformidade com a orientação da OMS, o imunizante será composto pelas cepas: Influenza A/Sydney/5/2021 (H1N1) pdm09; Influenza A/Darwin/9/2021 (H3N2); e Influenza B/Áustria/1359417/2021 (linhagem B/Victoria).

Fonte: G1 Pará

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