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Morte de ambientalistas pode estar ligada a velhos conflitos

A Polícia Civil investiga relações de Zé do Lago da época em que ele foi gerente em uma fazenda na região, onde se estabeleceu e atuava na proteção da fauna loca, especialmente no salvamento e soltura de quelônios.

Foto: reprodução da internet
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A Polícia Civil segue investigando um triplo assassinato praticado contra membros de uma família que residia as margens do Rio Xingu. A comunidade local foi pega de surpresa com a notícia dos homicídios das três pessoas, que eram conhecidas na região pela soltura de quelônios e por atividades de proteção ambiental na localidade onde viviam.  

Além do ambientalista Zé do Lago, a esposa e uma filha do casal também morreram durante a ação criminosa. Os corpos foram encontrados em estado de decomposição pelo filho do ambientalista.

A polícia investiga o triplo homicídio para saber se o mesmo tem relação com as atividades de proteção ambiental realizadas pela família ambientalista. Outra hipótese trabalhada seria um suposto envolvimento de Zé do Lago, há cerca de 20 anos com conflitos fundiários. 

De acordo com o delegado titular da Divisão de Homicídios, Claudio Galeno, “a informação que chegou é de que a vítima tinha um passado, há 20 anos, que estaria relacionado a crimes fundiários. Agora, pistolagem ou qualquer outra atividade, ainda não temos conclusões específicas sobre isso. O que temos são depoimentos de familiares, que relatam que o pai trabalhou como gerente de fazenda a 20 anos atrás. Após sair dessa atividade profissional, ele ficou em São Félix de Xingu, em um local de difícil acesso. A vítima era uma pessoa super reservada. Segundo o filho, ele não gostava de aparecer em fotos. Ao mesmo tempo que nós temos essa informação, nós já coletamos vídeos da vítima fazendo demonstração das atividades ambientais com quelônios, com tartarugas ali na área de São Félix”, ressaltou.

Fonte: DOL

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