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MPPA denuncia padrasto e mãe por tortura, estupro e morte de bebê em Parauapebas, no PA

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O Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) divulgou nesta terça-feira (28) que denunciou à Justiça Deyvyd Renato Oliveira Brito e Irislene da Silva Miranda pela morte de uma menina de 1 ano e 8 meses, ocorrida no início de janeiro, em Parauapebas. Os acusados são respectivamente padrasto e mãe da vítima. Eles estão presos.

O caso chocou o município depois que o inquérito policial revelou que a criança, morta em decorrência de hemorragia intracraniana, era vítima frequente de abusos sexuais, tortura e agressões. A denúncia foi oferecida pela promotora de Justiça Magdalena Torres Teixeira, titular da promotoria de Justiça criminal de Parauapebas, após analisar o inquérito policial, que apresentou farta materialidade dos crimes atribuídos aos acusados.

Deyvyd Renato, de 31 anos, e Irislene Miranda, 28, foram denunciados por prática do crime de estupro de vulnerável, mediante a ocorrência de atos libidinosos e conjunção carnal e pela ocorrência de lesão corporal grave, tortura-castigo e a prática do crime de homicídio qualificado para assegurar a impunidade do crime de estupro de vulnerável, em concurso material e em continuidade delitiva sob a incidência também da causa de aumento por serem padrasto e mãe da vítima.

A perícia realizada no corpo da criança constatou várias lesões, como hematomas nos pulmões, hemorragia intracraniana e traumatismo cranioencefálico grave, que corroboram evidências das agressões físicas contínuas e que motivaram a morte da menina.

As evidências mostraram que os acusados abusaram sexualmente, fisicamente e psicologicamente da menina por tempo indeterminado, afim de se satisfazerem seus desejos sexuais, e que esta veio a óbito diante das incontáveis agressões que eram utilizadas para encobrir os abusos.

O caso

Na dia 8 de janeiro, uma bebê de um ano e oito meses morreu com indícios de estupro em Parauapebas, sudeste do Pará. Ela deu entrada durante a tarde no Hospital Geral do município com traumatismo craniano. Padrasto e mãe da criança foram presos.

A mãe levou a criança até o hospital e afirmou que a filha havia batido a cabeça, após uma queda. No hospital, a equipe médica constatou que a bebê apresentava várias lesões nas partes íntimas, indicando que ela foi vítima de abuso sexual.

Fonte: G1 Pará

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