É caótica a situação das vicinais que pertencem ao município de Brasil Novo, no sudoeste do Pará. No travessão da 19, as pontes estão em péssimas condições de trafegabilidade. Em uma delas, um caminhão carregado de tora acabou caindo quando passava sobre ela.
O descaso com a zona rural vem sendo denunciado na Câmara de Vereadores pelos parlamentares que fazem oposição ao atual governo, mas pouca coisa tem sido feita nos últimos dois anos para melhor a trafegabilidade dos colonos.
Nas redes sociais também há denuncia de que o vice-prefeito, Geraldo Lorenzoni Júnior, quando atuou como prefeito em exercício da cidade, em novembro do ano passado, teria utilizado as máquinas da prefeitura para fazer serviços em um posto de combustível no centro da cidade que pertence a sua família. “Realmente eu usei a máquina sim, tranquilo, eu não vejo crime não, porque não é usada só comigo, né? Tranquilo!”, afirma ele em um áudio que circula nas redes sociais. A Câmara de vereadores deve abrir uma fiscalização para apurar a denúncia.
Outra secretaria que está entregue à própria sorte no município é a de Meio Ambiente. Veículos do órgão são constantemente vistos circulando pela Transamazônica, mas não a serviço, e sim, para lazer. O órgão municipal também criou, desde o ano passado, uma cobrança de taxa irregular, como é o caso da obrigatoriedade dos contribuintes em pagar para ser publicado no portal da prefeitura, as taxas referentes aos atos de licenças ambientais, que os contribuintes solicitam a SEMMA. Essa taxa vai de encontro com o que determina o Conselho Nacional de Meio Ambiente, o CONAMA, que diz que as publicações devem ser feitas em jornais que circulam na região ou no Diário Oficial.
A SEMMA também nada tem feito para resolver a situação dos lixões, que tem tomado conta dos bairros periféricos da cidade, o que tem colocado em risco a saúde pública daquelas pessoas que vivem nesses bairros.
Até o momento a atual gestão não se manifestou sobre as referidas denuncias que tem ganhado a mídia, inclusive a nível estadual.