Apesar do retorno às aulas da rede pública de ensino no Pará terem ocorrido na última quarta-feira, 4, outros 14 municípios do Estado permanecem com medidas mais restritivas de circulação que impedem a volta às atividades escolares. Sob lockdown, a região do Baixo Amazonas, oeste paraense, só abrirá as escolas ao fim da vigência do decreto estadual.
A definição sobre a suspensão foi comunicada pela Secretaria de Educação do Pará (Seduc). O órgão tem como objetivo preservar a comunidade escolar, além de evitar a contaminação pelo novo coronavírus. Ao longo desta fase em que as atividades escolares estiverem suspensas, a 5ª, 6ª e 7ª Unidades Regionais de Ensino (UREs), situadas em Santarém, Monte Alegre e Óbidos, respectivamente, organizarão, por meio de ferramentas digitais, o planejamento para o retorno das aulas, além de realizar oficinas para elaboração dos cadernos de atividades que serão distribuídos aos estudantes.
Alenquer, Almeirim, Belterra, Curuá, Faro, Juruti, Mojuí dos Campos, Monte Alegre, Óbidos, Oriximiná, Placas, Prainha, Santarém e Terra Santa são as cidades incluídas na medida que vale até o dia 15 de fevereiro. Segundo a Secretaria Adjunta de Ensino (Saen), que integra a Seduc, a decisão foi tomada para assegurar o processo de ensino-aprendizagem dos alunos na região, para que não houvesse nenhum prejuízo à saúde de todos, na carga horária escolar, bem como nos conteúdos de estudos do ano letivo de 2021.
“Apesar dessa determinação, o calendário letivo 2021, aprovado pelo Conselho Estadual de Educação (CEE), assegura uma margem de 32 dias a mais do que estava previsto na Lei de Diretrizes de Base (LDB). Com relação ao atendimento dos alunos, estes devem aguardar o período em que as aulas e as atividades escolares não presenciais estejam disponíveis nas unidades de ensino, assim que este momento de restrições encerrar”, destacou a secretária adjunta de ensino da Seduc, Regina Lucia Pantoja.
Fonte: Portal Roma News