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Seap transfere para presídios federais 4 presos envolvidos em crimes contra policiais penais

Mais de 70 detentos de alta periculosidade já foram transferidos do Pará para estabelecimentos penais da União, cortando o elo entre 'líderes' e 'liderados'

Foto: Nucom / Seap
Foto: Nucom / Seap
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Quatro presos considerados de alta periculosidade e envolvidos em crimes contra policiais penais foram transferidos na manhã desta terça-feira (20) para presidios federais. A ação foi realizada pelo Governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), totalizando 73 custodiados transferidos para o regime federal em dois anos e meio de gestão. O governador Helder Barbalho acompanhou o processo de transferência dos presos. 

A ação foi coordenada pela Diretoria de Administração Penitenciária (DAP) e pelo Comando de Operações Penitenciárias (COPE), com apoio da Rotam, da Polícia Militar, Polícia Rodoviária Federal (PRF), Polícia Federal, CORE da Polícia Civil, e Grupamento Aéreo de Segurança Pública do Pará (Graesp). Aproximadamente 60 agentes participaram da operação. 

No Graesp, os presos foram submetidos à avaliação médica e a testes rápidos para possível diagnóstico de covid-19, pela equipe da Diretoria de Assistência Biopsicossocial da Seap e Instituto de Perícias Científicas Renato Chaves.

Equipes da Seap e de outros órgãos estaduais de segurança, nesta terça-feira (20), durante os procedimentos das transferências Foto: Bruno Cecim / Ag. Pará

Após os procedimentos, eles foram entregues aos agentes do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), órgão que dará continuidade ao trâmite de transferência. 

De acordo com o secretário de Estado de Administração Penitenciária, Jarbas Vasconcelos, a transferência para o sistema penitenciário é uma estratégia de segurança de controle da criminalidade.

“Os maiores presos, considerados lideranças para as organizações criminosas, já foram transferidos e estão sob custódia federal. Isso fragiliza o crime, pois corta a conexão dos ‘líderes’, com os ‘liderados’, afirma.

Por Vanessa Van Rooijen (SEAP)/ Agência Pará

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