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Setor de Serviços no Pará mantém alta; Estado é o 10º lugar no ranking de crescimento

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O setor de serviços no Pará teve alta de 0,6% em março, mantendo os ganhos observados no mês anterior (0,7%) e garantindo o 10º lugar no ranking de crescimento em relação às outras 13 unidades federativas que apresentaram alta no volume de serviços. Entre os 27 locais pesquisados, 14 tiveram retração no acumulado do trimestre. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada na quarta-feira (12), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Mesmo com lockdown de duas semanas decretado pelo Governo do Estado no mês passado, que implicou na interrupção de várias atividades presenciais, os ganhos obtidos pelo setor ainda superaram as perdas. Entre as atividades que tiveram bom desempenho e puxaram o índice para cima estão: transportes e correio, os serviços profissionais, administrativos e complementares, e o setor de informação e comunicação.

Para a esteticista Conceição Lopes, o mês de março foi bastante positivo. Ela abriu seu estúdio de serviços estéticos em janeiro deste ano, mas foi no mês passado que os negócios alavancaram.

Conceição Lopes

Conceição Lopes (Ivan Duarte / O Liberal)

“Pude perceber um crescimento na procura e no faturamento, algo em torno de 50%. Depois do lockdown, as pessoas passaram a procurar mais por serviços de cuidados com a pele e beleza. Acredito que o mercado está se aquecendo novamente e a minha expectativa é continuar expandindo, oferecendo novos serviços e ampliando a clientela”, afirma.

Na comparação com março de 2020, o volume do setor de serviços no Estado cresceu 14,4%. Já no acumulado no ano, a variação foi de 6,1%. Isto demonstra que o setor está em movimento de recuperação desde junho do ano passado e seu ganho acumulado supera as perdas sofridas com as medidas restritivas de aproximação social, que chegaram a 15,6% entre março e maio de 2020. 

Em relação ao índice nacional, o volume de serviços caiu 4,0% frente ao mês anterior, na série com ajuste sazonal. Se não considerado o ajuste, frente a igual mês do ano passado, o volume do setor avançou 4,5%, após 12 taxas negativas consecutivas nesta comparação. 

Três das cinco atividades investigadas pelo IBGE tiveram queda, com destaque para os serviços prestados às famílias, que registraram retração de 27%, maior taxa negativa desde abril de 2020.

A PMS produz indicadores que permitem acompanhar o comportamento conjuntural do setor de serviços no País, investigando a receita bruta de serviços nas empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas, que desempenham como principal atividade um serviço não financeiro, excluídas as áreas de saúde e educação. No Pará, a pesquisa produz indicadores gerais, sem detalhamento por atividades.

Turismo

A taxa nacional das atividades turísticas registrou retração de 22,0% frente ao mês anterior, a maior queda desde abril de 2020 (-54,5%). O segmento de turismo vinha mostrando recuperação entre maio de 2020 e fevereiro de 2021, com avanço de 127,2%, mas sofre novo revés neste mês, de maneira que agora ainda necessita crescer 78,7% para retornar ao patamar de fevereiro do ano passado.

Todos os 12 locais pesquisados acompanharam a retração verificada na atividade turística nacional (-22,0%). A influência negativa mais relevante ficou com São Paulo (-21,5%), seguido por Rio de Janeiro (-17,2%), Paraná (-26,5%), Minas Gerais (-17,4%), Santa Catarina (-26,2%) e Pernambuco (-24,9%).

Fonte: O Liberal

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