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Trabalhadores da Eletronorte decretaram greve no Pará

Cerca de 500 funcionários da instituição no Estado devem aderir à paralisação

Foto: Divulgação
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Os trabalhadores da empresa Centrais Elétricas do Norte do Brasil (Eletronorte) entraram em greve nesta segunda-feira (24) por tempo indeterminado. O Sindicato dos Urbanitários do Pará fará um ato público nesta manhã, a partir das 8h, em frente à sede da empresa, que fica localizada na avenida Perimetral, em Belém. Outros ramos da manifestação serão organizados também nas cidades de Altamira, Marabá, Santarém, Tucuruí e no distrito de Vila do Conde, em Barcarena. Cerca de 500 funcionários da instituição no Pará devem aderir à greve.

Segundo comunicado oficial da entidade, o motivo da greve é o aumento no preço pago para o plano de saúde, classificado como “abusivo pelos trabalhadores”, além da falta de pagamento de Participação nos Lucros e melhores condições de trabalho. 

“Os motivos são vários. A empresa discutiu com os trabalhadores e está nos devendo a PL de 2017, 2018 e 2021. Já tivemos cinco reuniões no Tribunal Regional do Trabalho e teve orientação para tentarmos chegar a um consenso. Já a contribuição do plano de saúde é ainda mais grave. Pagávamos para o plano contributivo um regime 10/90 (por cento) e agora ficou em 40/60. Não temos esse entendimento em relação ao acordo coletivo de 2021. Não vai ter condição de muita gente pagar o plano mais. Tinha quem pagava R$210 e agora vai saltar para R$1200 por conta da família. Sem contar as horas extras e as condições de trabalho, além de terem parado de fazer teste rápido de covid-19”, afirma José Bianor Monteiro Pena, funcionário da Eletronorte e diretor do Sindicato.

Nota 

Em nota, a Eletronorte disse já ter recebido comunicação de entidades sindicais sobre a deflagração de movimento grevista a partir da 0h do dia 24. “Com isso, os pleitos serão avaliados e a Empresa adotará as medidas administrativas e judiciais cabíveis para garantir a continuidade do fornecimento de energia, atividade essencial para a sociedade”, afirma a nota.

Fonte: DOL

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