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UFPA não tem reitor titular a partir desta quarta; instituição espera novo gestor ser nomeado pelo MEC

Foto: Divulgação
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A Universidade Federal do Pará (UFPA) está sem um reitor titular a partir desta quarta-feira (22). O mandato do atual gestor da instituição, Emmanuel Tourinho, terminou na última terça-feira (21). No entanto, o governo federal ainda não indicou quem deverá administrar a maior universidade do norte do país, com mais de 51 mil estudantes, pelos próximos quatro anos.

De acordo com a assessoria de comunicação da UFPA, a instituição será gerida interinamente pelo professor Gilmar da Silva, que ocupava o cargo de vice-reitor no último mandato. A UFPA também informou que o reitor em exercício ficará no cargo até o dia 10 de outubro. A partir desse momento, ele deverá deixar o posto. Não há, por enquanto, nenhum substituto para a posição.

No entanto, segundo fontes ouvidas pelo G1, a expectativa é de que o Ministério da Educação (MEC) nomeie um interventor até que seja definido quem ocupará o cargo.

Eleição e lista tríplice

A escolha do reitor da UFPA é feita pelo MEC com base em uma lista tríplice de candidatos. Esses nomes são escolhidos pela comunidade acadêmica em consulta na insitutição.

A consulta para escolha do novo reitor da UFPA foi realizada em agosto. O atual gestor, Emmanuel Tourinho, foi o vencedor com 88,6% dos votos.

A partir do resultado das eleições, o Conselho Universitário enviou ao MEC a lista tríplice de candidatos. Em primeiro lugar estava o vencedor do pleito, o professor Emmanuel Zagury Tourinho, em segundo a professora Zélia Amador de Deus, e em terceiro o professor Doriedson do Socorro Rodrigues. No entanto, o governo federal ainda não sinalizou que será o próximo reitor.

Imbróglio judicial

A chapa dos professores Marcelo Rossy e Márcia Bragança, que ficou em quarto lugar na votação, entrou na Justiça com um pedido a anulação da lista tríplice. No entanto o juiz federal Gilson Jader Gonçalves Vieira Filho, da 2ª Vara Federal Cível da TJPA, negou pedido de liminar.

Na decisão, o juiz Gilson Filho considerou improcedentes as argumentações dos impetrantes de que os nomes da lista tríplice teriam sido articulados entre membros da comunidade apoiadores da chapa vencedora da consulta.

Na decisão, o juiz Gilson Filho considerou improcedentes as argumentações dos impetrantes de que os nomes da lista tríplice teriam sido articulados entre membros da comunidade apoiadores da chapa vencedora da consulta.

Fonte: G1 Pará

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