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Venda de automóveis e caminhões cresceu no Pará em setembro

Já o emplacamento de comerciais leves, ônibus e motocicletas ficou negativo

Foto: Divulgação
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A venda de automóveis no Pará cresceu 12,39% em setembro, na comparação com agosto, segundo dados divulgados pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), passando de 2.188 para 2.459 unidades vendidas. Já em relação ao mesmo período do ano passado, o cenário foi o oposto: houve queda de 27,25% do emplacamento desse tipo de veículos no Estado em um ano. Em setembro de 2020, foram vendidos 3.380 automóveis.

Outra categoria que apresentou crescimento foi a de caminhões – o estudo da Fenabrave também mostra o resultado do emplacamento de veículos maiores. Em setembro passado, foram vendidos 254 caminhões no Pará, contra os 252 emplacados em agosto, o que resultou em uma alta de 0,79%. Na comparação com setembro de 2020, o panorama foi muito positivo: na época, apenas 140 foram vendidos no Estado, então houve crescimento de 81,43%, mostra a pesquisa.

Quanto aos comerciais leves, houve retração em setembro tanto na comparação com agosto como com o mesmo período do ano passado – respectivamente, -10,95 e -22,39. Em setembro de 2020, 1.215 unidades de comerciais leves foram emplacadas, número que passou para 943 em setembro deste ano. Já em agosto, as vendas chegaram a 1.059 veículos deste segmento.

No caso dos ônibus, a Fenabrave aponta que, no Pará, em setembro deste ano, os números foram baixos. Foram emplacados 55 veículos deste tipo, ante os 69 vendidos em agosto e os 79 no mesmo mês do ano passado – queda respectiva de 20,29% e 30,38%. A mesma coisa foi registrada em relação às motocicletas, mas em percentuais menores. Houve queda de 1,24% em setembro, na comparação com agosto, porque a venda foi de 5318 unidades e um mês antes havia chegado a 5.385. Já em setembro de 2020, foram emplacadas 5.946 motocicletas no Pará; uma queda, portanto, de 10,56%.

Empresa relata alta nas vendas

Em uma concessionária de Belém, a RR Chevrolet, o gerente de vendas Lindolfo Branco conta que houve crescimento e maior disponibilidade de veículos na unidade, chegando a dobrar o faturamento em relação a agosto. “Sentimos um aumento nas compras à vista; hoje nossa média de vendas fica em torno de R$ 80 mil por cliente”, afirma.

Porém, a loja também percebeu o que foi mostrado na pesquisa da Fenabrave, e houve queda de vendas em relação a setembro do ano passado. “Mesmo com a pandemia, tínhamos disponibilidade de veículos em estoque. Já em 2021, houve falta de matéria-prima para produção dos veículos, ocasionando até fechamento por um determinado momento das fábricas. Mesmo com o retorno, ainda estamos sentindo a falta de alguns produtos do nosso portfólio. Com isso, a redução das vendas foi notada. Tem procura, demanda, mas a oferta ainda está limitada”.

Lindolfo, no entanto, diz que as fábricas estão retornando a todo vapor, para repor os estoques e para que a loja possa retomar os grandes eventos promocionais, como feirões, ações externas em shoppings e outras promoções.

Consumidor compra veículo de segunda mão

O advogado Leonardo Quirino, de 23 anos, estava usando um carro há alguns anos, em um modelo mais antigo, e já queria trocar de veículo. “Queria um carro um pouco mais novo e queria mudar algumas coisinhas: o outro era sedan e eu queria hatch; era automático e queria manual, enfim. Queria algo com um custo-benefício legal, mas priorizei o ano porque queria um mais recente, então abri mão do carro ser automático, peguei um 1.0 também”, conta.

Além da prioridade estabelecida, Leonardo também tinha um limite de gastos, e foi ajustando até encontrar o que queria. Passou alguns meses guardando dinheiro e a ideia era vender o carro que tinha e usar o dinheiro da venda junto com o que conseguiu guardar para comprar o novo. O advogado conta que vendeu o carro por um preço bom, já que o mercado deu uma inflada por conta da crise econômica provocada pela pandemia da covid-19, mas, como ele queria comprar imediatamente, também perdeu um pouco no valor da compra do veículo novo, em julho. Mesmo assim, o jovem conseguiu pagar à vista, em uma condição melhor – ele diz que os juros de financiamento tornam a compra bem menos atrativa, então preferiu quitar o valor de uma vez.

Fonte: O Liberal

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