Um vereador do município de Bagre, na Ilha do Marajó, é suspeito de estuprar a própria filha, de 13 anos. O caso teve grande repercussão na cidade e, na última sexta-feira, 17, populares indignados saíram às ruas para cobrar uma resposta das autoridades.
O vereador, que não terá o nome divulgado para preservar a imagem e a integridade da vítima, se apresentou à Polícia Civil da cidade, nesta segunda-feira, 20, acompanhado do advogado. A decisão foi tomada depois que a Justiça acatou o pedido feito pela Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) e decretou a prisão preventiva do suspeito.
Segundo a mãe da vítima, o crime só foi descoberto porque a menor saiu para um passeio de família e deixou o celular. Em um dado momento, o vereador teria mandado fotos das partes íntimas e outra pessoa teria visto e descoberto a situação.
De acordo com informações, a mãe da menina teve a filha com o vereador quando ainda tinha 16 anos (também menor de idade) e que conviveu com ele por cerca de dois anos antes de se separar. Ela conta que também sofria abusos quando estava casada com o vereador, mas que a relação familiar melhorou com um tempo e a filha pediu para morar com o pai. Ela permitiu, por achar que o suspeito tinha mudado.
Segundo a mãe, a relação familiar melhorou com o tempo e há cerca de três meses a menina pediu para morar na casa do pai. Desde então, denuncia a mãe, o vereador teria praticado todos os tipos de abusos sexuais contra a criança, inclusive com pagamento de dinheiro pelo silêncio.
O caso foi denunciado na Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) do município e a investigação começou com suporte da Delegacia de Bagre e da Superintendência Regional de Polícia Civil do Marajó Ocidental (Sudepol).
Segundo o titular da Sudepol, delegado Paulo Junqueira, rapidamente foram coletadas provas. A criança recebeu atendimento psicológico e passou por exame físico. A polícia pediu providências à justiça e aguarda uma decisão.
Com informações do portal Notícia Marajó.