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Emater projeta ampliar assistência técnica e alcançar 102 mil atendimentos em 2025

A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater) intensifica esforços para fortalecer o apoio a agricultores familiares, assentados, indígenas e quilombolas, com destaque para ações nas regiões de Altamira e Senador José Porfírio.

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Na Transamazônica, o atendimento da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater), no assentamento federal Lages, compreende um território conjugado entre dois municípios: Altamira e Senador José Porfírio, na região sudoeste do Pará.

São cerca de duas mil famílias que plantam, criam e trabalham com “de tudo um pouco”, conforme palavras da agricultora Alana Silva, de 41 anos, moradora da comunidade Travessão da Firma e presidente da Associação dos Produtores Rurais do Travessão da Firma (Aprufirma).

Nos oito hectares do sítio Abençoados por Deus, Silva cultiva cacau, jaca, laranja, pimenta-do-reino e tangerina.

“Somos uma área rica e mista, na qual a presença da Emater não se faz simplesmente necessária, mas indispensável. A Emater cobre da produção à comercialização e nos apóia em todos os aspectos: social, financeiro, em capacitações. É uma parceria inestimável”, relata a Liderança. 

Panorama

Alana Silva é uma das milhares de habitantes de um Pará rural cada vez mais fortalecido por políticas públicas do Governo do Estado, com presença direta das equipes locais e regionais da Emater.

Em 2025, ano em que completa 60 anos e também de realização pela Organização das Nações Unidas (Onu) da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP 30) na capital, Belém, a Emater planeja, em caráter preliminar, pelo menos 102 mil atendimentos em todos os 144 paraenses, com contemplação de assentados da reforma agrária, indígenas e quilombolas.

Os eixos temáticos do Plano de Assistência Técnica e Extensão Rural (Proater) 2025 incluem Bioconomia, Gestão Ambiental e Mercados e Negócios, com foco em cadeias produtivas de açaí, dendê, mel e pecuária, entre outras.

Para o presidente da Emater, o advogado e técnico em agropecuária Joniel Abreu, o contexto da COP 30, em novembro, ressalta ainda mais a integralidade da assistência técnica e extensão rural (ater) públicas: “Hoje o Governo do Pará proporciona a milhares de famílias rurais um serviço com verdade, resultado, escuta e inclusão. A Emater é um comparecimento de ponta, que entende e conversa com as múltiplas realidades em cada município, comunidade, rio, ilha, aldeia, território quilombola, assentamento, estrada, do Pará, em uma importância global da Amazônia e da realização da Cop-30. O que se pode garantir da Emater em 2025, por continuidade de 2024, é um desempenho pautado no princípio constitucional de Eficiência: economicidade, efetividade, moralidade e transparência”, pontua o Gestor.

Índices

De acordo com o relatório parcial de atividades de 2024 da Emater, divulgado em janeiro pela Coordenadoria de Planejamento (Cplan) em reuniões internas, medidas como ajuste de contratos e fortalecimento de parcerias institucionais reduziram o custo de operação da Emater em 46%, sem prejuízo das atividades e com cumprimento de mais de 90% das metas físicas, sob a consideração do Plano Plurianual (PPA) 2024-27.

A Diretoria Executiva (Direx) destaca estratégias inovadoras na dinâmica de gestão, tais quais a implementação do Sistema de Acompanhamento das Atividades de Assistência Técnica e Extensão Rural (Sisater), com mais de cinco mil famílias cadastradas em menos de três meses de efetividade, e a dinâmica dos Encontros de Gestão e Governança no Serviço Público, com calendário anual já em execução.

O primeiro Encontro de 2025 realizou-se no polo Santarém, em 6 de janeiro, e o segundo dá-se nesta quarta-feira (15 janeiro), na capital Belém.

Texto de Aline Miranda

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