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Covid-19: quase 124 mil paraenses não tomaram 2ª dose

Foto: Divulgação
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Os prazos para a 2ª dose são de 28 dias da 1ª dose para Coronavac e de 90 dias da 1ª dose da AstraZeneca e Pfizer.

Para garantir a imunização completa contra a Covid-19, a população não pode deixar de tomar as duas doses das vacinas disponíveis no Brasil. No Dia Nacional de Imunização, celebrado ontem (9), o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), alerta sobre a necessidade de as pessoas acompanharem o calendário vacinal do seu respectivo município para comparecerem nas datas indicadas das aplicações da 1ª e da 2ª doses.

Segundo dados da Secretaria, cerca de 124 mil pessoas estão em atraso para tomar a 2ª dose da imunização. O Pará já recebeu doses da Oxford/AstraZeneca; da Coronavac e da Pfizer. Os prazos para a 2ª dose são de 28 dias da 1ª dose para Coronavac e de 90 dias da 1ª dose da AstraZeneca e Pfizer.

“Em toda a vacina existente, até hoje, há um percentual da população que não imuniza na 1ª dose. A tríplice viral, presente no calendário infantil, por exemplo, precisa de três doses para a imunização total. De cada 100 pessoas que recebem a primeira dose, 90 imunizam, mas sobram 10 que terão a imunização garantida com a aplicação da 2ª e 3ª dose. Por isso a importância de que todos tomem a dose de reforço para que sejam imunizados com segurança contra a Covid-19”, exemplifica a diretora técnica da Fundação Hospital de Clínicas Gaspar Vianna e infectologista Vânia Brilhante.

O diretor de Vigilância em Saúde da Sespa, Denilson Feitosa, explica que todas as vacinas disponíveis contra a Covid-19, atualmente, no Brasil necessitam das duas doses para se considerar completo o esquema vacinal. “Todos precisam estar atentos às datas da aplicação das doses. Não podem deixar de retornar para receber a 2ª dose. O Governo do Estado tem proporcionado a todos os municípios corretamente o esquema vacinal completo no período oportuno para a imunização. A população precisa ficar atenta ao calendário vacinal”, destaca Feitosa.

Para a infectologista Vânia Brilhante, quando uma pessoa se recusa a tomar a vacina ou a cumprir o calendário vacinal indicado pelo Ministério da Saúde, coloca em risco não só a sua saúde, mas a das pessoas com quem convive ou mesmo nem conhece. “Em uma simples volta no shopping ou ao utilizar o transporte público coletivo, por exemplo, sem vacina, você pode transmitir o vírus a muita gente e colocar em risco a saúde pública”.

Segundo ela, existem doenças que foram completamente erradicadas por conta da vacinação, a exemplo da poliomielite e da coqueluche. “Com a Covid-19 não vai ser diferente. Com a população imunizada, a pandemia desaparece, mas para isso, a população também precisa ajudar nesse processo”, alerta. 

Imunização

A imunização é definida como a aquisição de proteção imunológica contra uma doença infecciosa. Prática que tem como objetivo aumentar a resistência de um indivíduo contra infecções. É administrada por meio de vacina, imunoglobulina ou por soro de anticorpos.

Toda vacina licenciada para uso passou antes por diversas fases de avaliação. No Brasil, essa função cabe à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Algumas pessoas podem ter efeitos colaterais leves.

Fonte: DOL

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