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Desmatamento cresceu 279% na Amazônia em março. 254 quilômetros quadrados de florestas foram derrubadas

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O desmatamento na Amazônia cresceu 279% em março de 2020, em comparação com o mesmo mês de 2019, de acordo com o monitoramento do Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) do Instituto Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon).

Foram derrubados 254 quilômetros quadrados de florestas somente no mês de março passado. Esse é o número mais alto registrado nos últimos dois anos.

Os pesquisadores do Imazon acreditam que uma parcela desse aumento pode estar ligado ao avanço de áreas ilegais de garimpo e ainda à intensa atuação de grileiros – invasores de terras públicas – na região.

No acumulado do calendário do desmatamento, de agosto de 2019 a março deste ano, os índices de devastação da floresta também registram aumento de 72% em comparação com o mesmo período do calendário de 2019.

O ranking dos estados que mais desmatam na região, figura o Amazonas. A última vez que o estado liderou o ranking havia sido em junho de 2019. O Pará vem em segundo lugar, seguido de Mato Grosso, Roraima, Rondônia e Acre.

O município que registrou a maior área devastada foi Apuí, no Amazonas. A lista segue com Rorainópolis, em Roraima, e São Félix do Xingu, no Pará, também nas primeiras colocações.

O boletim do Imazon registrou que um grande índice de desmatamento em Terras Indígenas. As TI’s que mais perderam área de floresta foram TI Yanomami (AM/RR), Alto Rio Negro (AM) e Évare I (AM).

Além do alerta com a devastação da floresta nessas áreas, também existe a preocupação pela saúde das populações tradicionais que estão mais vulneráveis à contaminação pelo novo coronavírus quando entram em contato com grileiros e garimpeiros, que certamente contribuem para esse desmatamento, como apontam os pesquisadores do Imazon.

A pesquisa completa sobre o desmatamento no mês de março de 2020 estará disponível no site do Imazon, a partir das 8 horas desta quarta-feira, 15.

 

Fonte: Portal Roma News

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