Menu

Emater fortalece acesso de extrativistas de Reserva em Altamira a políticas públicas

Empresa de Assistência Técnica (Emater) contribui com foco no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e no setor público

Foto: Divulgação/Agência Pará
Foto: Divulgação/Agência Pará
Continua após a publicidade

O escritório local da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater) em Altamira, na Transamazônica, está participando de ações multiinstitucionais para fortalecer o acesso a políticas públicas de famílias que residem na reserva extrativista (resex) Rio Xingu. Especificamente no que tange à Emater, o foco contínuo são os créditos rurais do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e os mercados governamentais do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae).

“O trabalho envolve nuances de educação continuada, mobilização, difusão tecnológica, diagnósticos socioculturais, documentação”, resume a engenheira agrônoma da Emater Maria Pigó.

Só em novembro, por exemplo, por meio de um mutirão com parceiros como Defensoria Pública (DPE) e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (Icmbio), a Emater mobilizou e orientou cerca de 250 agricultores de duas comunidades (Baliza e Gabiroto) interagiram com a Emater.

O deslocamento por rio da equipe da Emater da sede de Altamira até o polo de moradia dos agricultores, através de voadeiras, durou dois dias de ida e dois dias de volta, em um percurso de 190 quilômetros.

Foto: Divulgação/Agência Pará

Na ocasião, foram elaborados 11 cafs, emitidas 27 carteiras de produtor rural e realizados 14 direcionamentos para atividades em propriedades específicas.

“Eu acho que foi muito importante, porque são necessidades nossas que estão sendo satisfeitas, como extrativistas e como cidadãos. Com a caf, por exemplo, eu vou começar a vender imediatamente alimentos para a merenda escolar e, ainda, tenho a meta de conseguir recursos pra melhorar nosso sistema de vivência”, planeja Marinês Lopes, de 57 anos, que trabalha com açaí, babaçu e óleos essenciais, entre outras coletas.

De acordo com especialistas da Emater, a previsão de projeto de crédito para o perfil dos ribeirinhos dali é de R$ 3 mil, em cada contrato individual da linha B do Pronaf, com o apoio do Banco da Amazônia (Basa). O objetivo é estruturar e expandir o extrativismo de produtos da floresta, a exemplo de castanha-do-pará e látex de seringueira.

Fonte: Ascom da Emater

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

error: Conteúdo protegido.