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Famílias se recusam a doar órgãos em mais de 50% dos casos de morte cerebral no Pará

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Famílias paraenses se recusaram a doar órgãos em 52% dos casos de pacientes com morte cerebral notificados em 2017. Segundo dados são do Ministério da Saúde, foram 69 entrevistas para concretização da doação e em 35 casos houve recusa dos familiares. O número traz consequências. No fim do mesmo ano, 18 pessoas morreram na fila de espera por um órgão para transplante no Pará. No mesmo período, foram notificados 128 potenciais doadores, porém apenas oito tornaram-se efetivos, o que equivale a 6,3%.

Casos de morte cerebral tornam possível a retirada de órgãos e tecidos. Apenas entre janeiro e abril de 2018, já foram registradas 25 negativas no Estado.

No início desse ano, eram 1.077 pessoas aguardando por transplantes no Pará. Desses casos, 80 pacientes esperavam por um rim; e 997, por uma córnea. Ainda nesse universo, são 18 crianças na fila, sete na espera de um rim e uma aguarda por uma córnea.

Esperança

Ainda que em meio a dados desanimadores, há motivos para comemorar: o número de transplantes no Pará subiu em 48,8%., de acordo com os dados no Ministério da Saúde. Foram 375 procedimentos em 2017, 303 de córnea e 72 de rim; já em 2016 foram um total de 252, sendo 195 de córnea e 57 de rim.

Até abril de 2018 já foram contabilizados 134 procedimentos, sendo que sete foram de doadores vivos. A Central de Transplantes coordenada pela Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) pretende bater a meta da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos prevista para o Pará, em 2018. Isso significa um salto de 3,3 para 4,5 doadores por milhão de habitantes cadastrados.

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