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Ibama pede ação penal ao MP contra madeireira de Rurópolis

Cidade de Rurópolis, sede da madeireira Manilkara Indústria. Foto: Ag.PA
Cidade de Rurópolis, sede da madeireira Manilkara Indústria. Foto: Ag.PA
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Uma madeireira com sede em Rurópolis, oeste do Pará, foi denunciada ao MP (Ministério Público) do Pará pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) por prática de suposto crime ambiental.

A Manilkara Indústria, Comércio e Exportação de Madeiras é acusada de incluir informações falsas no Sisflora (Sistema de Comercialização e Transporte de Produtos Florestais) do órgão federal, “dando aceite em guias ideologicamente falsas”.

Em outras palavras: a empresa recebia madeira de exploração ilegal da TI (Terra Indígena) Cachoeira Seca. Mas declarava oficialmente, via Sisflora, que era proveniente de planos de manejo da Associação dos Produtores do Rio Mamuru, de Juruti, no Baixo Amazonas.

A suposta ação criminosa da empresa madeireira, cujo dono é John Galvão Farias, foi flagrada pelo Ibama em janeiro deste ano numa operação de combate ao desmatamento da Amazônia que contou também com apoio da Funai.

“Considera-se que a empresa Madeireira Manilkara Indústria Comércio e Exportação de Madeiras Eireli apresentou informações falsas no sistema de controle oficial SISFLORA-PA ao dar aceite em guias florestais ideologicamente falsas, uma vez que, após análises, concluindo-se que os transportes declarados no sistema oficial de controle SISFLORA, nas Guias Florestais analisadas, não foram realizados e que os créditos emitidos foram utilizados para esquentar madeira que a madeireira Manilkara obteve de forma ilícita, com provável origem das Terras Indígenas ou Unidades de Conservação que se encontram no entorno da serraria”, aponta o relatório de fiscalização do Ibama, cuja cópia foi obtida pelo JC.

O caso foi encaminhado pelo MPF (Ministério Público Federal) ao MPPA por declínio de competência.

Fonte: Site do Jeso Carneiro

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