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Solidariedade à população altamirense desta vez veio da comunidade indígena Jericoá, na região da Volta Grande do Xingu

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Em tempos de pandemia, ajudar ao próximo é o que muitos tem feito, para diminuir os efeitos negativos do distanciamento social. Com comércios fechados e a orientação para ficar em casa, muitas pessoas tem sentido os efeitos da Covid-19 no bolso e na despensa da casa.

Como forma de amenizar um pouco a fome e ser solidário com o povo de Altamira, no sudoeste do Pará, indígenas da comunidade Jericoá, que é denominada IAWÁ (Comunidade da Odete Curuaia), na região da Volta Grande do Xingu, se uniram e prepararam cestas básicas com o que eles colheram das lavouras da comunidade. Entre os itens da cesta, com alimentos orgânicos, estavam abóboras, bananas, milhos, macaxeiras e outros alimentos. “Foi uma coisa que a gente queria muito. Ajudamos da nossa forma. Cada um colheu um pouquinho de sua roça e trouxemos para cidade, pelo menos para ajudar a manter essas pessoas por uns dias. Com isso, temos certeza que estamos diminuindo a dificuldade do próximo”, frisou Lorena Santos Curuaia, estudante e neta da matriarca da comunidade.

Apoio – A comunidade indígena contou com o apoio da fonoaudióloga e blogueira Julianna Costa, que além de ajudar a embalar os produtos, transportou em seu carro as cestas de alimentos até a cidade de Altamira. “Quando eu vi essa atitude dos indígenas eu também me coloquei em linha de frente. Porque eles tinham a intenção de ajudar aqui na cidade, mas eles não tinham o transporte para isso. Eu vendo esse caos nesse momento de necessidade, mais ainda dessas pessoas que já eram necessitadas, e me coloquei em linha de frente nesse combate do Covid, para auxiliar tanto na parte de alimentação das pessoas, como na de orientação”, disse Julianna.

Entre os beneficiados com a cesta de alimentos orgânicos, estavam a Casa Divina Providência, que acolhe pessoas da região, que precisam fazer tratamento de saúde em Altamira, mas não tem onde ficar, além da APAE, três famílias venezuelanas e moradores da comunidade do Bambu, que fica na Volta Grande do Xingu.

Por Wilson Soares / Valéria Furlan – A Voz do Xingu

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