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Operação ‘Curupira’ completa um mês de combate a crimes ambientais

A operação foi desencadeada em 15 de fevereiro, a partir do Decreto Estadual n° 2.887/2023, que estabelece estado de emergência ambiental em 15 municípios paraenses

Agentes de segurança pública na nova base instalada, agora, em Novo Progresso, para combate às ações ambientais ilícitas
Agentes de segurança pública na nova base instalada, agora, em Novo Progresso, para combate às ações ambientais ilícitas
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A Operação “Curupira” completou um mês de combate a crimes ambientais, nas regiões sudeste e oeste do Pará, nesta quarta-feira (15). A ação integrada entre as secretarias estaduais de Segurança Pública e Defesa Social (Segup) e de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) já dispõe de três bases fixas, instaladas em pontos estratégicos. Mais de 150 agentes atuam a partir desses pontos.

As ações contínuas já resultaram em duas prisões em flagrante, e quase 400 abordagens a pessoas, automóveis, motocicletas e caminhões. Também foram apreendidas oito armas de fogo, 153 munições, 10 motores​​-bomba, 100 sacas de carvão, 35 cabeças de gado e 8 mil litros de combustível.

Até o momento, foram realizadas 23 incursões integradas e quatro ações de barreira para controlar o fluxo de pessoas e mercadorias em áreas pontuais. Houve ainda o embargo de 213 hectares, o equivalente a 258 campos de futebol, e apreensão de 16 máquinas e seis conjuntos de máquinas do tipo peneira, utilizados em áreas de garimpo e exploração ilegal, além do embargo de mais de 1.000 hectares e cinco garimpos.

A operação foi desencadeada em 15 de fevereiro, a partir do Decreto Estadual n° 2.887/2023, que estabelece estado de emergência ambiental em 15 municípios paraenses.

“A partir desse decreto, iremos reforçar as estratégias do sistema de segurança pública, como também da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade, na fiscalização das áreas do Estado no combate às irregularidades ambientais, desmatamento, garimpo, e todas as ilegalidades ambientais que estejam acontecendo”, enfatizou o governador Helder Barbalho na época da publicação do decreto.

Ações permanentes

Para garantir a presença contínua, e ações de curto, médio e longo prazo, a Operação “Curupira” inicialmente instalou em São Félix do Xingu, na região sudeste, a primeira base fixa, seguida pelas unidades de Uruará e Novo Progresso. Juntas, as bases consolidam a presença do Estado no sudeste e oeste do Pará, ressalta o secretário de Estado de Segurança Pública e Defesa Social, Ualame Machado.

“De acordo com o programado, neste primeiro mês implantamos as três bases de atuação, todas permanentes e integradas aos órgãos de segurança pública, ambientais e de fiscalização. Com esse trabalho imediato, já temos conseguido resultados fantásticos não só em procedimentos policiais, apreensões de maquinário e embargos de áreas florestais exploradas ilegalmente, mas também o reconhecimento do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), por meio do Deter (sistema de monitoramento ambiental), que tem a estatística em tempo real sobre o desmatamento. O sistema mostrou que nenhuma cidade do Pará consta da lista das dez que mais desmataram na Amazônia. Esses resultados, somados às outras ações já desenvolvidas, demonstram a efetividade da Operação ‘Curupira’, para que possamos tirar o Pará do cenário de desmatamento na Amazônia”, informou Ualame Machado.

Fonte: O Liberal

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