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Censo 2022 inicia coleta em territórios indígenas nesta quarta-feira no Pará

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A partir desta quarta-feira, 10 de agosto, o Censo Demográfico 2022 chega às terras indígenas. No Pará, entre as primeiras terras indígenas a serem visitadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estão Sai-Cinza e a aldeia Kaba Biorebu. Ambas as áreas são da etnia Munduruku.

A coleta também foi iniciada na TI Andirá-Marau, na região do município de Aveiro, no Pará, onde, de acordo com o Censo 2010, residiam 11.321 indígenas do povo Sateré Mawé. A aldeia Açaizal, habitada por Munduruku, no planalto santareno, também inicia seu recenseamento.

De acordo com o analista censitário José Maria Costa Júnior, antropólogo da Unidade do IBGE no Pará que tem acompanhado junto ao Grupo de Trabalho de Povos e Comunidades Tradicionais (GT-PCT’s) todo o planejamento da coleta voltado para a população indígenas, existem 75 etnias vivendo em solo paraense. Há registro de 51 línguas indígenas sendo utilizadas por essas populações que vivem no estado.

Os Warao, de origem venezuelana, também serão contados como povos indígenas pelo Censo Demográfico 2022. A agenda de coletas dos Warao no Pará está prevista para o mês de setembro e contará com o apoio da Agência das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR), que já realizou vários eventos de capacitação voltados para os servidores da coordenação técnica estadual do Censo 2022, no Pará.

Na ocasião, o Censo Demográfico vai produzir um retrato atualizado da realidade dos povos indígenas no Brasil. A pesquisa mostrará para todas as pessoas como vivem os povos indígenas, suas diferentes formas de organização social, costumes e línguas.

Em atendimento às exigências dessas entidades de defesa dos direitos da população indígena e das próprias lideranças, as equipes do IBGE que executarão a coleta nessas áreas tiveram que apresentar comprovação de quadro vacinal completo contra febre amarela, covid e Influenza. Além disso, terão que apresentar teste negativado para covid antes de se dirigir às terras indígenas, para dar início à coleta. Outro ponto importante do protocolo é quanto ao uso de máscaras em todos os contatos com os informantes indígenas.

Fonte: Roma News – IBGE

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